Jornais do Brasil neste sábado 25 de março

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25 de março de 2017

O Globo

Carne: três frigoríficos farão recall

Por determinação da Secretaria Nacional do Consumidor, os frigoríficos Peccin, Souza Ramos e Transmeat terão de recolher todos os seus produtos e reembolsar clientes. O ministro Blairo Maggi irá à China, que embargou a carne brasileira e passou a importar mais da Austrália. Pág. 23)
Imposto: alta pode chegar a R$ 15 bi

O governo calcula arrecadar mais R$ 15 bi por ano com aumento de impostos e R$ 7 bi com mudança na contabilização de precatórios. Com essas novas receitas, o corte no Orçamento de 2017 poderá ficar em cerca de R$ 30 bi. O rombo nas contas está hoje previsto em R$ 58,2 bi. (Pág. 21)
Uerj reage a corte nos salários

A decisão do governador Pezão de cortar 30% dos salários provocou reação de professores e funcionários da Uerj, que se dizem sem condições de trabalhar. Mas Pezão lembrou que a pós-graduação já funciona normalmente: “Não dá para ficar 5 meses parado” (Pág. 14)
Rio reforça vacinação nos postos

O Rio inicia hoje uma campanha de vacinação em massa contra a febre amarela. Das 8h às 17h, a imunização será feita em 233 centros de saúde e clínicas da família. (Págs. 10 e 11)
Delação mostra mapa da propina

Em depoimentos ao TSE, ex-executivos da Odebrecht contaram onde foram entregues propinas para a campanha de 2014. Um deles disse que os pagamentos aconteciam “até no cabaré’! Pág. 3)
Lula se diz mais honesto que Moro

Em evento do PT, Lula se queixou do juiz Sérgio Moro e chamou o procurador Dallagnol de “moleque”: “Nem Moro, nem Dallagnol, nem o delegado têm a lisura, a ética e a honestidade que eu tenho.” (Pág. 6)

Ricardo Noblat

Desconexão da realidade

Lula não disse uma só palavra sobre as novas delações que deixaram em xeque a honestidade dele e de Dilma. (Pág. 6)
Adriana Ancelmo voltará para casa (Pág. 4)

Em livro, FH fala em ‘podridão’

No 3° volume dos “Diários da Presidência’! o ex-presidente se queixa do apetite do PMDB por cargos em seu governo. (Pág. 8 e Ancelmo Gois)
Trump derrotado no Congresso (Pág. 24)

Manchete : Recuo na Previdência aumenta distorções

Professores poderão conviver com ao menos três regimes diferentes

Para especialistas, decisão de Temer de retirar servidores estaduais e municipais da reforma ampliará desigualdade na educação

Com a retirada de servidores municipais e estaduais da reforma da Previdência, os professores, categoria que reúne mais de 2 milhões de profissionais no país, poderão convi-
ver com ao menos três regimes diferentes para a aposentadoria. A situação do magistério, segundo especialistas, exemplifica as distorções criadas com o recuo do governo na reforma. A mudança poderá ampliar a desigualdade na educação, com os professores buscando vagas nos municípios com melhores regimes de aposentadoria. (Págs. 19 e 20)

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O Estado de S. Paulo

Manchete : Trump sofre seu primeiro grande revés no Congresso

Republicanos tiveram de desistir de projeto de lei que revogava Obamacare, seguro-saúde criado por Obama

No primeiro grande teste de Donald Trump no Legislativo, os republicanos tiveram de abandonar o projeto que revogava o Obamacare e o substituía por outro modelo de assistência médica, informa a correspondente Cláudia Trevisan. A medida, promessa de campanha de Trump, era defendida por todos os parlamentares que integram sua legenda. Ainda assim, eles não chegaram a um acordo sobre o novo sistema.

Com isso, a reforma do sistema de saúde aprovada pelos democratas em 2010 continuará em vigor. Durante a campanha, Trump prometeu reiteradas vezes que substituiria “imediatamente” o Obamacare por modelo mais barato e ampliaria o número de cidadãos com acesso a seguro-saúde. Os republicanos tentam há 7 anos revogar o Obamacare, aprovado com o objetivo de ampliar o universo da população com seguro-saúde e garantir acesso à cobertura a pessoas com doenças preexistentes. (Internacional/Pág. A12)
David Brooks

Análise:

Projeto que pretendia substituir Obamacare é claro documento de cima para baixo. Trump prometeu limpar o lodaçal, mas o que propunha era pura sujeira. (Pág. A12)
Três frigoríficos do Paraná terão de fazer recall de carnes

A Secretaria Nacional do Consumidor, do Ministério da Justiça, determinou que os frigoríficos Peccin, Souza Ramos e Transmeat, do Paraná, façam recall de seus produtos. Eles têm cinco dias para iniciar o recolhimento das mercadorias e o reembolso aos consumidores. As empresas JBS, BRF, Larissa e Mastercarnes terão de prestar esclarecimentos. (Economia/Pág. B1)

Gilmar Mendes manda apurar vazamento de depoimentos

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, criticou a divulgação de depoimentos sigilosos da Odebrecht e decidiu instaurar uma sindicância para apurar o vazamento. Gilmar disse que isso “fala mal das instituições. É como se o Brasil fosse um país de trambiques”. Os depoimentos de ex-executivos da Odebrecht foram prestados ao ministro Herman Benjamin na ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer. (Política/Pág. A6)

Direto da Fonte

Nos sete pedidos de arquivamento feitos pela PGR constam os nomes do ministro Raul Jungmann, do senador Romário e do deputado Orlando Silva. (Caderno 2/Pág. C2)
João Domingos

Será difícil que o ministro Herman Benjamin, do TSE, não dê parecer favorável à cassação da chapa Dilma-Temer. (Política/Pág. A6)

Marcelo Rubens Paiva

Tecnologia não é nosso forte. No Brasil, o que dá dinheiro é breja, juro bancário, doença, perfume e melodrama. (Caderno 2/Pág. C8)
Ex-presidente da República – ‘Gestor não inspira nada, tem de ser líder’

Entrevista Fernando Henrique Cardoso

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que Geraldo Alckmin é hoje o tucano mais bem preparado para concorrer a presidente e criticou o mote de gestor de João Doria. O prefeito reagiu. Segundo Doria, FHC errou todos os prognósticos que fez sobre ele. (Política/Pág. A8)
Coluna do Estadão

O presidente Michel Temer ouviu de empresários, na quinta-feira, uma saraivada de críticas à presidente do BNDES, Maria Silvia. Procurado, o BNDES não quis se manifestar. (Política/ Pág. A4)

NOTAS & INFORMAÇOES

Basta aplicar a lei

As revelações da Lava Jato não exigem repensar toda a legislação, como querem alguns políticos e alguns procuradores, cada um com seu intuito. Requer tão somente uma aplicação exemplar da lei. (Pág. A3)

Reformar os reformadores

No momento, a lista fechada só se prestaria a garantir a parlamentares a renovação de foro.(Pág. A3)
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Folha de S. Paulo

Manchete : Por mais verba, centrais podem apoiar Temer em reformas

Sindicatos oferecem reduzir oposição em troca de regulamentação de taxa

Centrais sindicais ofereceram ao presidente Michel Temer negociar o apoio às reformas da Previdência e trabalhista em troca de ajuda para retomar a cobrança da contribuição assistencial — taxa paga por trabalhadores para financiar os sindicatos. Dirigentes da Força Sindical, comandada pelo deputado Paulinho da Força (SD-SP), se reuniram com Temer e com o ministro Ronaldo Nogueira (Trabalho) para apresentar a proposta.

A Força diz ter o apoio da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e de outras duas entidades para as negociações com o governo. As quatro centrais sindicais representam 37% dos trabalhadores do país. A ideia dos sindicalistas ê que o presidente edite uma medida provisória ou apoie a aprovação no Congresso de projeto que regulamente a arrecadação da taxa.

A contribuição assistencial ê cobrada por sindicatos no salário dos trabalhadores. O STF proibiu sua incidência sobre não sindicalizados. Além disso, as entidades recebem a contribuição sindical, que ê obrigatória e eqüivale a um dia de salário do trabalhador — em 2016, ela rendeu R$ 3,5 bilhões.

As centrais estimam que a taxa assistencial, cobrada à parte, representa atê 80% do orçamento de algumas entidades. (Mercado/Pág. 1)
Mônica Bergamo

Equipe de Temer projeta protestos menores. (Ilustrada C2)

Delator diz que Odebrecht usou cervejaria para burlar doações

O ex-executivo da Odebrecht Benedicto Júnior detalhou à Justiça Eleitoral de que forma a empresa utilizou a cervejaria Itaipava para disfarçar doações em 2014. “Era uma burla eleitoral”, afirmou o delator, que também se referiu ao esquema como “caixa um travestido”.

A verba que a cervejaria pagava a políticos no Brasil era devolvida pela empreiteira no exterior. Foram desembolsados R$ 24,8 milhões via doação oficial a seis partidos. O Grupo Petrópolis, dono da Itaipava, disse que as doações seguiram a lei. (Poder A4)

Em defesa, Temer pede anulação de depoimentos da empreiteira no TSE (Poder A6)

Lula questiona colaboração da PF em filme sobre a Operação Lava Jato (Poder A7)

FHC relata perda de apoio e crise do real em novo livro

O novo volume de memórias de Fernando Henrique Cardoso trata do biênio 1999-2000, marcado pela crise cambial e pela perda de apoio do tucano. No terceiro livro de “Diários da Presidência”, ele lamenta a desvalorização do real e reclama da pressão por cargos. (Poder A8)
Sem apoio para aprovar a substituição do Obamacare na Câmara, presidida pelo republicano Paul Ryan (acima), Donald Trump desistiu de votar seu projeto (Mundo A10)

Editoriais

“Novos elementos”, sobre processo de cassação da chapa de Dilma e Temer, e “Terror em Londres”, acerca de ataque próximo ao Parlamento. (Opinião A2).

Redação

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