Jornais do Brasil neste domingo 5 de maio
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O Globo
Manchete: Com economia fraca, desemprego corrói orçamento doméstico
Endividamento compromete quase metade da renda das famílias e limita consumo
A lenta recuperação da economia e a manutenção do alto desemprego corroem a renda das famílias brasileiras. O índice que mede o temor do desemprego voltou a subir para 57 pontos, e só não é maior que o aferido no início de 2000 . O endividamento já consome 43,19% da renda, segundo o Banco Central, e continua difícil encontrar trabalho. Quem perdeu o emprego de 2018 para cá e ainda não viu melhoria do cenário busca estratégias para fechar as contas. A aprovação de reformas é a aposta dos economistas para recuperar a confiança dos agentes econômicos e mudar esse quadro. (PÁGINAS 31 e 32)
Moro vai pedir R$ 53 milhões a Guedes para vigiar fronteiras
Para executar plano de integração e controle nas fronteiras, construído em articulação com militares do primeiro escalão do governo, o ministro da Justiça, Sergio Moro, vai pedir a Paulo Guedes, da Economia, aporte de R$ 53,6 milhões. Oito estados receberão investimentos. Plano começa por Foz do Iguaçu. (PÁGINA 4)
Repressão inibe marchas convocadas por Guaidó
Um forte aparato de segurança nas ruas de Caracas inibiu ontem a realização das marchas de protesto até os quartéis convocadas pelo líder opositor Juan Guaidó. Em visita a Petare, a maior favela da capital, a enviada especial Janaína Figueiredo constatou a falta de ânimo tanto com o governo como com a oposição. (PÁGINA 36)
Vida precária
A tragédia do déficit habitacional
Rio precisa de cerca de 420 mil unidades para suprir falta de moradia e substituir domicílios inadequados. Déficit habitacional impulsiona construções irregulares como as da Muzema. (PÁGINA 15)
Colunistas
MÍRIAM LEITÃO
A vitória da reação sempre é temporária (PÁGINA 32)
ANCELMO GOIS
Maioria da cúpula do governo cursou escola pública (PÁGINA 16)
ASCANIO SELEME
Ameaças citadas por Damares são no mínimo inusitadas o país (PÁGINA 10)
FERNANDO HENRIQUE
Falta chacoalhar mínimo o país como fez JK (PÁGINA 12)
BERNARDO MELLO FRANCO
Revanche virou prática do governo (PÁGINA 3)
LAURO JARDIM
MPRJ pedirá quebra de sigilo de Flávio
O Ministério Público estadual vai pedir a quebra dos sigilos bancário e fiscal do senador Flávio Bolsonaro e de seu ex-motorista Fabrício Queiroz. (PÁGINA 6)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Há vagas, faltam profissionais
No país dos 13,4 milhões de desempregados, setor não encontra mão de obra qualificada
No Brasil de 13,4 milhões de desempregados, a área de tecnologia tem 5 mil vagas não preenchidas só em startups. Considerando todo o setor, poderiam ser abertos até 70 mil postos de trabalho por ano entre 2019 e 2024, mas há um problema: a falta de mão de obra capacitada. Segundo a Brasscom, que reúne empresas de tecnologia da informação, universidades só formam anualmente 45 mil pessoas na área, a metade em cursos como análise e desenvolvimento de sistemas, que estão defasados em relação ao que o mercado exige. A abertura de empregos no setor é turbinada pela criação de startups. Entre janeiro e abril deste ano, nada menos que 2 mil foram fundadas; até dezembro, mais 3 mil podem começar a operar. Do lado das empresas mais maduras, a transformação digital em diversos negócios pode garantir receita de R$ 200 bilhões até 2024 e abertura de 420 mil vagas. Mas, como a escassez não será resolvida facilmente, empresas e entidades tentam remendar o problema treinando pessoas não formadas em TI. (ECONOMIA / PÁGS. B1, B4 e B5)
Pouco incentivo
Para Pierre Lucena, presidente do Porto Digital, polo de inovação no Recife, o governo não direcionou corretamente incentivos como o Fies para a formação de mão de obra qualificada. (PÁG. B5)
Planalto fará decreto para regulamentar lobby no País
O governo prepara decreto para regulamentar o lobby no País. Entre as medidas que devem ser publicadas em até 30 dias, estão a criação de central de informações sobre agenda de representantes do governo e publicidade de indicações para cargos públicos. O objetivo, segundo o ministro Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União), é ter “regras claras sobre o que é a representação de interesses”. (POLÍTICA / PÁG. A4)
Automutilação juvenil mobiliza governo e educadores
Apesar de não haver no Brasil dados sobre casos de automutilação entre crianças e adolescentes, o aumento no número de ocorrências é percebido por pais e professores. Lei sancionada na semana passada prevê que escolas passem a notificar os casos a conselhos tutelares – as famílias também serão avisadas. Especialista ainda aponta mudança no perfil de quem sofre com o problema: de mulheres com mais de 20 anos para jovens a partir dos 12. (METRÓPOLE / PÁG. A21)
Uma empresa aérea fecha a cada 2 anos no Brasil (ECONOMIA / PÁG. B7)
‘Fredão’ quer soltar militares dos 80 tiros
Autor, com Jair Bolsonaro, de artigo sobre homossexuais nas Forças Armadas, o subprocurador militar Carlos Frederico de Oliveira Pereira, o “Fredão”, defende que militares que fuzilaram músico no Rio deixem prisão. (METRÓPOLE / PÁG. A20)
Protesto convocado por Guaidó tem baixa adesão (INTERNACIONAL / PÁG. A12)
Colunistas
Eliane Cantanhêde
Sair “mirando a cabecinha”, com mais armas, mais mortes e mais “efeitos colaterais”, remete a barbárie. (POLÍTICA / PÁG. A6)
Vera Magalhães
O “sincericídio” tosco do deputado Paulo Pereira da Silva mostra um risco real para a reforma da Previdência. (POLÍTICA / PÁG. A8)
Notas&Informações
Devaneios
Nos devaneios do presidente Jair Bolsonaro, dos seus filhos e dos ministros do que se chama equivocadamente de ala “ideológica” do governo, a realidade é inimiga a ser combatida. (PÁG. A3)
A balbúrdia do ministro
Abraham Weintraub igualou-se aos desordeiros que abusam dos campi ao dar caráter político a medida administrativa. (PÁG. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Gráficas não comprovam serviço para laranjas do PSL
PF faz buscas e não encontra registros da impressão de material de campanha
Após buscas em cinco gráficas e na casa de um empresário em Minas Gerais na segunda (29), a Polícia Federal não encontrou nenhum vestígio da prestação de serviços para candidatas laranjas do PSL ligadas ao ministro Marcelo Álvaro Antônio (Turismo), informam Camila Mattoso e Ranier Bragon. Quatro mulheres investigadas sob suspeita de terem simulado candidaturas em 2018 declararam ao TSE ter produzido material de campanha nas empresas, que emitiram notas fiscais. Não foram encontrados, porém, registros físicos da execução desses pedidos ou de outros serviços eleitorais. A polícia considera que as quatro candidatas mentiram em suas prestações de conta. A apuração começou depois de a Folha revelar, em fevereiro, a existência do esquema dentro do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro. A época das eleições, Álvaro Antônio comandava o diretório mineiro da sigla. Em nota, o atual ministro minimiza a falta de indícios de atuação das gráficas, dizendo ser natural não haver mais como comprovar o serviço porque o material foi utilizado na disputa eleitoral. Álvaro Antônio afirma ainda que a Folha “tenta distorcer os fatos para atender a interesses políticos”. (Poder A4)
Estudo para rever impostos sobre cigarro prioriza indústria
O grupo do Ministério da Justiça que avalia a redução de impostos sobre cigarros baseia-se em estudo que prevê alta de R$ 7,5 bilhões no faturamento da indústria do setor, sem se ater à questão da saúde pública. (Mercado A22)
Frete tabelado para caminhões faz crescer transporte por mar
O preço fixo, estabelecido após a paralisação de caminhoneiros em 2018, alterou a dinâmica do mercado de logística. Empresas passaram a ver vantagens em opções como a cabotagem, que cresceu 18% desde então. (Mercado A19)
Filantrópicas pressionam governo por isenção
Na mira do secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, representantes dessas instituições tentam manter renúncia fiscal, de quase R$ 12 bilhões ao ano. (Mercado A22)
Reforma do Bandeirantes só preserva suíte máster
João Doria estendeu à ala residencial a obra, que consumiu R$ 1,16 milhão do orçamento. Ministério Público apura se as modificações causaram dano ao patrimônio. (Poder A10)
Por que o Brasil não consegue fazer reformas?
Marcos Mendes
Não é fácil fazer reformas em lugar nenhum. Não temos as características que facilitaram o processo em outros países, mas também não podemos viver outro período nefasto de contrarreformas. (Mercado A24)
Bolsonaro pacificou meu WhatsApp
Até fevereiro ainda se lia “Mas e o PT, hein?!”. Depois do “golden shower” e da fala sobre gays, turistas & sexo, até tio Agenor cedeu: “O homem é louco ou burro?”. (Cotidiano B5)
Venezuela tem protestos pacíficos e militares nas ruas em dia tenso (A16)
Colunistas
Grita por verbas
Sobre estrangulamento orçamentário do governo.
A EBC continua
Acerca de contratações de militares para a estatal. (Opinião A2).
Redação