Principais Jornais do Brasil nesta quarta feira 21 de agosto

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21 de agosto de 2019

O Globo

Manchete: Novo Coaf abre porta a indicações políticas

Bolsonaro afirma que ‘ideia é nomear concursados do BC’

A medida provisória que alterou o Coaf abre brecha para indicações políticas no órgão que o substituiu, a Unidade de Inteligência Financeira (UIF), ao permitir pessoas de fora da administração pública em cargos de comando.
A mudança pode ferir as regras do Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (Gafi/ FATF), entidade internacional que não admite ingerência política, de governos ou empresas. O presidente Bolsonaro disse que “a ideia é ser o pessoal concursado do Banco Central. Se tiver erro, a gente corrige”. Na Receita, subsecretários temem que o secretário Marcos Cintra faça novas demissões. Páginas 6 e 8

‘Não quero submeter meu filho a um fracasso’

Ao criticar o “viés político” do parecer da Consultoria Legislativa do Senado que considerou nepotismo a nomeação do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) à embaixada do Brasil nos EUA, o presidente Jair Bolsonaro admitiu que pode recuar da indicação. Ele disse que não deseja submeter seu filho a “um fracasso’. página 31

Sequestro na ponte

Snipers matam bandido, e Witzel comemora

O ônibus no qual 39 pessoas foram feitas reféns ficou atravessado na ponte Rio-Niterói numa manhã de terror que se estendeu por três horas e meia até que snipers do Bope mataram o sequestrador, Willian Augusto da Silva, de 20 anos. A operação seguiu protocolo internacional. Todos os reféns escaparam ilesos. O governador Wilson Witzel comemorou o resultado da ação e recebeu críticas. Páginas 14 a 23

Estados lutam contra efeitos da fumaça de queimadas

O aumento no número de queimadas levou estados da Amazônia a buscar medidas para enfrentar os efeitos da fumaça. O Acre estuda decretar situação de calamidade. Anteontem, o efeito das queimadas chegou a São Paulo, escurecendo a cidade no meio da tarde. página 33

Caixa e BB facilitam financiamento imobiliário

A Caixa oficializou linha de financiamento imobiliário corrigida pelo índice de inflação, com juros entre 2,95% e 4,95% ao ano, mais o IPCA. Já o Banco do Brasil passa a oferecer taxas que variam conforme a duração do contrato. Quanto mais curto, menor o custo. Páginas 25 e 26

Merval Pereira

Bolsonaro se vê obrigado a travar a Lava-Jato Página 2

Míriam Leitão

Mercado está menos otimista com rumos da economia Página 26

Ancelmo Gois

Casa Geyer, no Cosme Velho, deve ser aberta ao público em 2022 Página 20

Bernardo Mello Franco

Ponto para a polícia, não para o político que tenta faturar Página 8

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Caixa lança crédito imobiliário mais barato e atrelado à inflação

Juros começam em 2,95%, mais IPCA; indicador é considerado mais instável

A Caixa lançou ontem linha de crédito para a casa própria com correção pelo IPCA, o índice oficial da inflação. A nova modalidade de financiamento terá taxas de juros entre 2,95% e 4,95% ao ano, mais o IPCA – mais baratas que os juros dos contratos atuais do banco, que chegam a 9,75%, mais Taxa Referencial (TR), atualmente zerada. De acordo com previsões da Caixa, a novidade permitirá o fechamento de 50 mil novos contratos imobiliários.
Essas linhas de crédito valerão para novos financiamentos, por até 30 anos, e serão opcionais. De acordo com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, com a adoção do IPCA, haverá queda de até 51% no valor da prestação do imóvel, em comparação com os contratos antigos. Para analistas, no entanto, os empréstimos para a compra da casa própria corrigidos pela inflação representam risco porque o indicador é mais volátil: se o IPCA aumentar durante a vigência do contrato, o custo do financiamento também subirá. Economia/Págs. B1, B3 e B4

Para quem vale a pena

Novo modelo pode ser interessante para quem tem salário fixo ou ganhos corrigidos pela inflação, segundo analistas. Profissionais autônomos correm mais riscos ao optar pela modalidade. pág. B4

Hmem seqüestra ônibus, faz reféns e é morto por sniper no Rio

Willian Augusto da Silva, de 20 anos, foi morto por um atirador de elite da polícia do Rio depois de seqüestrar um ônibus com 37 reféns e obrigar o motorista a parar na Ponte Rio-Niterói, na manhã de ontem. A ação policial foi exaltada pelo governador, Wilson Witzel (PSC), que esteve no local. Silva não tinha antecedentes criminais e, segundo a família, sofria de depressão. Nenhum refém ficou ferido. metrópole/pág. A14

De braços dados e de olho em 2020

O governador João Doria (dir.) percorre a Câmara, em Brasília, para ‘apresentar’ o recém-filiado Alexandre Frota à bancada do PSDB; tucanos eDEM anunciaram apoio mútuo nas eleições de 2020 e 2022. ‘Estamos cada vez mais próximos e mais fortes’, disse Rodrigo Maia (DEM-RJ). Política/Pág. A8

Entrevista: Hamilton Mourão, vice-presidente da República

‘Estou apenas cuidando do meu quadrado’
“Eu não estou calado”, afirmou o vice, na primeira entrevista após longo silêncio. Mourão disse que Bolsonaro assumiu o “protagonismo” e defendeu o estilo presidencial. “Não adianta esperar que ele vá tecer comparações pensando em grandes mestres da filosofia.” política/ pág. A4

Empresas correm para criar superapp nacional

Bancos, redes de varejo e aplicativos de mensagens trabalham no desenvolvimento de aplicativo que reuniria diversos serviços, de entrega de refeição a movimentação financeira, economia/ pág. B10

Justiça Eleitoral condena Haddad por caixa dois Política/Pág. A8

Vera Magalhães

Bolsonaro quer tudo, menos ver seus filhos sofrerem. Para evitar isso, podem ser sacrificados todos os órgãos do Estado. política /pág. A6

Notas & Informações

O governo descobriu a crise
Há vínculo entre o marasmo econômico e a escassez de dinheiro à disposição do governo. Sem produção, vendas e emprego, impostos tendem a sumir. Bingo! pág. A3

O uso político do BNDES
Sob pretexto de divulgar a “caia-preta” do BNDES, governo revelou dados para constranger adversários de Bolsonaro. pág. A3

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Folha de S. Paulo

Manchete: Crédito imobiliário da Caixa terá correção pela inflação

Banco vai oferecer linha com juro a partir de 2,95% mais IPCA, que mede preços

A Caixa Econômica Federal lançou ontem uma linha de crédito imobiliário corrigida pelo IPCA, índice oficial de inflação, com o argumento de que o novo financiamento vai reduzir os juros para compra da casa própria.
A taxa mínima, oferecida a clientes do setor público e com melhor perfil de risco, será de 2,95% ao ano mais o IPCA. A máxima, incluindo o setor privado, será de 4,95% ao ano e IPCA, para quem não é cliente do banco.
A linha vale para o Sistema Financeiro de Habitação e contempla imóveis até R$ 1,5 milhão, o que permite o uso do FGTS. A modalidade se mantém acima desse valor no Sistema Financeiro Imobiliário, mas sem FGTS.
Para especialistas, a oscilação do IPCA pode tornar o financiamento mais arriscado e caro ao cliente, já que a hoje utilizada TR (Taxa Referencial) é menos instável —atualmente, inclusive, está zerada. Mercado A21 e A22

BNDES solta lista de quem comprou avião com subsídio

A divulgação de lista com 134 contratos de financiamentos a jatos executivos gerou críticas sobre uso político das informações. Entre os beneficiados estão o apresentador Luciano Huck e o governador João Doria. Mercado A24

Polícia mata seqüestrador na Rio-Niterói, e Witzel festeja

A Polícia Militar do RJ matou na manhã de ontem Willian Augusto da Silva, 20, que sequestrou um ônibus e manteve 3 9 reféns por quase quatro horas na ponte Rio-Niterói. Foi neutralizado por um franco-atirador. Ninguém mais saiu ferido.
A ação, avaliada como correta por especialistas, foi festejada efusivamente por Wilson Witzel (PSC) ao chegar à ponte. “Comemorei a vida”, afirmou o governador, que irá ao STF defender sua política de “abater” quem porta fuzis. Cotidiano B1

Justiça condena Haddad por caixa 2 em eleição de 2012

Ex-prefeito de SP foi condenado em primeira instância na Justiça Eleitoral a quatro anos de reclusão. Processo apurou uso de recursos da empreiteira UTC na confecção de material de campanha. O petista vai recorrer. Poder A14

Ação de Bolsonaro contra Folha não procede, diz PGE

A Procuradoria-Geral Eleitoral considerou improcedente ação da chapa do então candidato Jair Bolsonaro no TSE contra a Folha por reportagem segundo a qual empresários impulsionaram campanha anti-PT pelo WhatsApp. Poder A12

Auditores se negam a deixar cargos, e relação com Cintra se agrava A6

Deltan Dallagnol idealizou monumento para a Lava Jato A16

Bolsonaro insinua que pode abrir mão de indicar Eduardo A19

JosephE. Stiglitz

País deve reforçar banco de fomento

É perturbador ver o recente ataque e os esforços para restringir o BNDES. O Brasil talvez seja o país de mercado emergente para o qual um banco de desenvolvimento seja mais importante. Mercado A25 Economista e prêmio Nobel em 2001

Editoriais A2

Carona no ônibus
Sobre ação da PM-RJ e falas de Bolsonaro e Witzel.

Desgoverno italiano
Acerca de crise na coalizão e renúncia de premiê.

Redação