Principais Jornais do Brasil nesta segunda feira 01 de julho
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O Globo
Manchete: Mais de 80 cidades têm atos em apoio à Lava-Jato
Desagravo ao ministro teve adesão do governo e críticas ao Congresso
O domingo teve manifestações de rua nos 26 estados e no Distrito Federal em apoio ao ministro Sergio Moro e à força-tarefa da Lava-Jato, além de defesa de pautas do governo. Na capital federal, o ato teve a presença do ministro do GSI, Augusto Heleno, e o deputado Eduardo Bolsonaro fez discurso com críticas ao Congresso. O presidente Bolsonaro parabenizou os manifestantes e disse que respeita “todas as instituições, mas acima delas está o povo’’. (PÁGINA 4)
Em 25 operações no Rio, R$ 1,7 bi apreendido
A Lava-Jato do Rio já apreendeu mais de R$ 1,7 bilhão, além de 699 imóveis e outros bens, mostrou reportagem do “Fantástico” (PÁGINA 8)
Acordo com UE entrará em vigor com trâmite rápido
O acordo entre Mercosul e União Europeia entrará em vigor no Brasil assim que aprovado pelo Congresso brasileiro, sem precisar esperar o aval dos parlamentos dos outros sócios sul-americanos. Na União Europeia (UE), bastará a aprovação do Parlamento Europeu, os congressos dos 28 países apenas ratificarão o acordo depois. (PÁGINA 17)
Anvisa acelera liberação de agrotóxicos no país
Este ano, foram 239 autorizações. Agência afirma que celeridade não afeta controle de produtos perigosos para a saúde humana. (PÁGINA 22)
Fernando Gabeira
Alemanha que Bolsonaro criticou já foi inspiração para o Brasil (PÁGINA 2)
Passo histórico na Coreia do Norte
Donald Trump cruzou ontem a fronteira da Zona Desmilitarizada e se tornou o primeiro presidente americano a pisar na Coreia do Norte. Em encontro acertado às pressas, após a reunião do G-20, Trump e Kim Jong-un disseram que pretendem retomar as negociações sobre o programa nuclear norte-coreano. (PÁGINA 19)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Atos em favor de Moro fazem críticas ao STF e ao Congresso
As manifestações ocorreram em 26 Estados e no DF; a Lava Jato e a reforma da Previdência foram defendidas
Manifestantes foram às ruas de pelo menos 70 cidades em 26 Estados, além do Distrito Federal, em atos de apoio ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, à Lava Jato e à reforma da Previdência. A mobilização foi marcada por ataques ao Congresso e a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Em Brasília, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, discursou no alto de um carro de som em defesa de Moro, cuja atuação como juiz na Lava Jato é questionada por supostas mensagens trocadas com procuradores. Heleno também atacou “esquerdopatas e derrotistas” por terem criticado a ida de Bolsonaro ao G-20. “Eu vejo, eu ouço”, escreveu Moro no Twitter, ao compartilhar imagens das manifestações. Em São Paulo, integrantes do grupo DireitaSP hostilizaram o MBL e o Vem Pra Rua, organizadores do ato, cobrando mais apoio a Bolsonaro. No Rio, também houve tumulto. Em rede social, o presidente disse que o movimento mostrou “civilidade”. (POLÍTICA / PÁGS. A4 e A8)
Vera Magalhães
É pouco provável que palavras de ordem sejam definidoras quando os ministros do STF forem analisar a suspeição de Moro. (PÁG. A4)
Governo institui ponto eletrônico de servidor
Cerca de 410 mil servidores públicos federais de todo o Brasil serão obrigados a bater o ponto por meio eletrônico, o que vai acabar com o controle ainda feito de forma precária em papel em muitos órgãos. O processo de implantação deve durar 12 meses e, segundo Wagner Lenhart, secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia, “vai ficar mais complicado burlar”. A marcação – que começa hoje para os servidores da Advocacia-Geral da União, Agência Nacional do Cinema e Universidade Federal do Tocantins – poderá ser feita por computador, pela digital ou por meio de um aplicativo instalado no celular. (ECONOMIA / PÁGS. B1 e B3)
Ex-presidente da Funai ataca ruralistas (POLÍTICA / PÁG. A10)
Presidente da Caixa defende ação social (DIRETO DA FONTE / PÁG. C2)
Colunistas
Carlos Pereira
Presidente corre risco de perder o protagonismo; mas será que o Congresso está disposto a assumir esse papel? (POLÍTICA / PÁG. A8)
Cida Damasco
O Brasil terá de se alinhar aos avanços civilizatórios, muitos deles detalhados no acordo entre Mercosul e União Europeia. (ECONOMIA / PÁG. B6)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Bolsonaro contraria mote de campanha e pratica ‘toma lá dá cá’
Balanço dos primeiros seis meses mostra que governo negociou emendas e cargos em troca de apoio político
Eleito com a promessa de acabar com o “toma lá dá cá”, Jair Bolsonaro (PSL) completa seis meses de governo contrariando esse mote de campanha. A distribuição de emendas parlamentares e de cargos federais em troca de apoio político ainda é praticada. Nas negociações da reforma da Previdência, por exemplo, o Planalto ofereceu R$ 10 milhões a cada deputado que votar a favor em plenário. Como é necessário o apoio de pelo menos 308 parlamentares, seriam distribuídos mais de R$ 3 bilhões só nessa medida. Com relação a cargos, o presidente inovou ao negociar com frentes parlamentares em vez de partidos. O modelo não deu certo, e em abril o governo passou a entregar cargos federais nos estados. Outra iniciativa é o “banco de talentos”, que não do papel. (Poder A4)
Atos a favor da Lava Jato miram STF e Congresso
Organizadas por grupos de direita em ao menos 70 cidades do país, as manifestações minimizaram o vazamento de conversas envolvendo o ministro da Justiça, Sergio Moro. Ministros do Supremo e os chefes do Legislativo foram os alvos dos ataques. Pelas redes sociais, Jair Bolsonaro disse que a “população brasileira mostrou novamente que tem legitimidade”. (Poder A4)
Discurso raivoso predomina na avenida Paulista (Poder A8)
Juro baixo afeta o planejamento de investidores
A queda acentuada dos juros atrapalha planos de investimento. Quem quiser mais rentabilidade terá que ir para aplicações de maior risco. (Folhainvest A17)
Preço do gás natural para a indústria é o mais alto desde 2012 (Mercado A18)
Trump é o a pisar na Coreia do Norte
Em gesto simbólico, Donald Trump tornou-se no domingo (30) o primeiro presidente em exercício dos EUA a pisar na Coreia do Norte. Trump foi recebido p e lo ditador Kim Jong-un na chamada zona desmilitarizada, em frente à linha que separa o Norte do Sul. O ato marca a relação conturbada entre os norte-americanos e o país asiático. “É um grande dia para o m undo”, disse Trump. (Mundo A12)
Editoriais
Enfim, um acordo
Sobre a parceria entre Mercosul e União Européia.
Alerta do sarampo
Acerca de avanço da doença em São Paulo. (Opinião A2).
Redação