Principais Jornais do Brasil nesta segunda feira 24 de junho
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O Globo
Manchete : Preço do pedágio deve variar de acordo com condição de rodovias
Governo quer conceder 16 mil quilômetros até 2022. Na Via Dutra, a cobrança seria por trecho percorrido
O governo planeja leiloar 16 mil quilômetros de rodovias até 2022, com um novo modelo de concessão. Uma ideia em estudo é permitir que o valor do pedágio varie conforme as condições da estrada — nesse desenho, o pedágio pode ser mais caro em trechos já duplicados, por exemplo.
Para os técnicos, isso vai estimular as concessionárias a acelerar as obras. Além disso, a escolha do vencedor ocorreria por uma combinação da menor tarifa cobrada dos motoristas com o pagamento de maior outorga. Para a nova concessão da Via Dutra, no ano que vem, a ideia é instituir cobrança por trecho percorrido. Ou seja: quem rodar mais pagará mais. (Página 15)
Governo ignora ‘banco de talentos’ de congressistas
O governo Bolsonaro não efetivou até agora nenhuma nomeação a partir das indicações feitas por congressistas para um “banco de talentos” de técnicos com ficha-limpa e experiência, que já soma 75 nomes. A situação dificulta a articulação política, que passou por mudanças. (Página 4)
Câmara derruba limite a propaganda em prédios no Rio
Seis anos após o Rio banir o excesso de publicidade da paisagem, o Projeto Cidade Limpa foi enterrado na Câmara de Vereadores. Em maio, decretos de Eduardo Paes de 2013 foram derrubados, liberando de vez a propaganda na fachada dos prédios de Zona Sul, Centro e Tijuca, que só era possível com liminares. (Página 8)
Parada Gay: críticas a Bolsonaro e elogio a decisão do STF
A 23a. edição da Parada Gay de SP tomou a Avenida Paulista e foi marcada pelo tom político, com críticas ao presidente Bolsonaro e elogios à decisão do Supremo Tribunal Federal que criminalizou a homofobia: “Beijem muito, agora com autorização do STF”, disse o ativista Toni Reis. (Página 19)
Fernando Gabeira
Por que ainda não condenei a Lava-Jato (Página 2)
Hacker
Moro cancela ida a audiência na Câmara (Página 6)
Lava Jato
Lancha de Cabral e Lamborghini de Eike vão a leilão (Página 7)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Crime organizado lidera invasões de mananciais em SP
Novas ocupações criminosas atingem ao menos 24 áreas protegidas por legislação ambiental na capital paulista desde 2018. A maioria está nas Represas Guarapiranga e Billings. Há fortes indícios de que o crime organizado domine parte dos terrenos e venda irregularmente lotes de até R$ 100 mil. (METRÓPOLE / PÁG. A9)
Câmara vai acelerar reforma tributária
Lideranças da Câmara vão acelerar a tramitação da reforma tributária, após a votação da reforma da Previdência na comissão especial. “Fatores políticos hoje são convergentes e favoráveis para acabar com a novela da reforma tributária”, diz o líder do MDB na Câmara, Baleia Rossi, autor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que extingue os tributos IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS e cria o Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS). (ECONOMIA / PÁG. B1)
“Proposta não é anti-Guedes”
Baleia Rossi diz que PEC não é anti-Guedes e que pauta dessa magnitude tem de “ser feita a quatro mãos: Parlamento e governo”. (PÁG. B1)
‘Calote’ de delatores chega a R$ 120 mi
Entre os 217 colaboradores que tiveram acordos de delação premiada homologados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), 31 estão atualmente “inadimplentes” com a Justiça. O “calote” dos delatores chega a R$ 120,8 milhões conforme dados obtidos pelo Estado por meio do Sistema de Monitoramento de Colaborações (Simco) do Ministério Público Federal (MPF). O atraso pode levar até mesmo à rescisão de acordos. (POLÍTICA / PÁG. A4)
PSL e PSOL são partidos mais coesos
PSL e PSOL lideram ranking de coesão nas votações desde a posse de Bolsonaro. Em lados opostos, siglas mostram unidade em relação à liderança em quase todas as votações na Câmara, segundo análise do Estadão Dados. (POLÍTICA / PÁG. A6)
Parada Gay em SP tem crítica a Bolsonaro (METRÓPOLE / PÁG. A10)
Cida Damasco
Há inconformismo com as soluções de sempre para a crise. É um bom começo. (ECONOMIA / PÁG. B6)
Irã ameaça espalhar conflito pelo Golfo
Com a imposição de novas sanções dos EUA, em vigor a partir de hoje, o Irã ameaçou retomar seu programa nuclear, o que poderia espalhar o conflito pelo Golfo Pérsico. A pressão também cai sobre a União Europeia, pois o Irã estabeleceu até 8 de julho para que o bloco evite que os Estados Unidos adotem novas sanções. (INTERNACIONAL / PÁG. A7)
Notas&Informações
A vida em tempo de desemprego
Há 3,3 milhões de trabalhadores há pelo menos dois anos à procura de uma ocupação remunerada. Esse número é 42,4% maior do que o de dois anos antes. (PÁG. A3)
Círculo vicioso da violência
Transferir menores infratores para o regime domiciliar não resolve o problema. (PÁG. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Deputados viajam a destinos turísticos com aval de Maia
Parlamentares apresentam justificativas precárias para viagens bancadas pela Câmara; custo chega a R$ 3,9 mi
Em média, 26 deputados federais têm viajado todo mês para destinos nos Estados Unidos, Europa e Ásia. As viagens, permitidas pelas regras da Câmara dos Deputados, custaram R$ 3,9 milhões aos cofres públicos em um ano (de janeiro de 2018 a janeiro de 2019). As viagens precisam ser autorizadas pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia. O objetivo oficial das viagens é, entre outros, dar aos congressistas “acesso a novos conceitos, políticas públicas e experiências legislativas úteis ao Brasil”. Na prática, deputados viajam a destinos turísticos, como a cidade de Dubrovnick, cenário de “Game of Thrones”, e apresentam justificativas precárias dos ganhos ao Legislativo. Os relatórios entregues depois das viagens se resumem a poucos parágrafos, muitas vezes compostos de trechos copiados da internet, e justificam apenas alguns dias de atividades durante a estadia no exterior. A presidência da Câmara disse que o regimento da Casa “assegura ao parlamentar o direito de desempenhar missão autorizada”. (Poder A4)
Estudo mostra que demitido gasta FGTS rapidamente
Um estudo que acompanhou o consumo de trabalhadores demitidos sem justa causa, que receberam o FGTS, mostra que, logo após a rescisão, há um pico de compras de mais de 35% acima da média mensal do ano anterior à rescisão. O aumento de gasto não dura muito e, a partir do segundo mês, começa a cair. Ao chegar ao 5° mês após a demissão, quando acabam as parcelas do seguro-desemprego, o consumo está até 17% abaixo da média do ano anterior. A conclusão é que o fundo de garantia, pago todo de uma vez, falha em sua função de seguro continuado para a perda de renda na demissão. (Folhainvest A14)
Bolsonaro diz que não vai ajudar a incluir estados na reforma (Painel A4)
Sergio Moro tuíta que ‘montanha pariu um rato’ (Poder A6)
23ª Parada do Orgulho mistura festa e crítica
Público tomou Av. Paulista no evento; com shows de Iza, Lulu Santos e da spice girl Mel C, parada teve críticas a Bolsonaro e celebrou a criminalização da homofobia. (Cotidiano A19)
Editoriais
Ruínas da Odebrecht
Sobre pedido de recuperação judicial da empresa.
Saúde inflacionada
Acerca de alta de mensalidades de planos privados. (Opinião A2).
Redação