Principais jornais do Brasil neste domingo 14 de julho

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14 de julho de 2019

O Globo

Manchete : Câmara dos Deputados vai conduzir ‘reforma social’, diz Maia

Presidente da Casa afirma que governo não tem agenda para os mais pobres e, na reforma da Previdência, se preocupou mais com corporações

Em entrevista ao GLOBO, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse ontem que, após a conclusão da reforma da Previdência, as prioridades da Casa serão a reorganização do sistema tributário, a reestruturação de carreiras do funcionalismo e uma “reforma social” para atender os mais pobres e melhorar o gasto público.

Maia cobrou do governo uma agenda de combate à pobreza e ao desemprego. E disse que, na Previdência, o Executivo só tratou do interesse das corporações. “O presidente Bolsonaro sempre representou corporações, que têm estabilidade no emprego. Esse é um eleitor que não passa fome, não fica desempregado”. (Página 4)

Economistas alertam para risco de nova desidratação na Previdência

A redução da economia com a reforma da Previdência aprovada em primeiro turno na Câmara deixa pouca margem para nova desidratação no Senado, alertam economistas. A dúvida, dizem, é se estados e municípios serão reincluídos no texto.

O senador Tasso Jereissati, provável relator do projeto na Casa, diz que a chance é grande. O placar favorável da reforma é evidência de que o Congresso deve votar outros itens da pauta econômica. (Páginas 5,21 e 22)Da saga da Apollo 11 à disputa pelo espaço

A partir de hoje, e por três semanas, O GLOBO trará reportagens, entrevistas e megapôsteres com recursos de realidade aumentada para relembrar a mais extraordinária missão espacial e falar do futuro. (Páginas 30 e 31)

Consumidor poderá bloquear telemarketing

Começa a funcionar na terça-feira plataforma naomeperturbe.com.br, iniciativa da Anatel para, em acordo com empresas, bloquear chamadas indesejadas de telemarketing. (Página 26)

Turistas sofrem no Rio com falta de informação

Com postos de atendimento fechados ou com expediente reduzido, sinalização precária nas ruas e sem um guia oficial de atrações disponível, o turista pena para se informar sobre a cidade. Despesa da Riotur despencou para R$ 75,2 milhões no ano passado, pouco mais da metade do valor em 2016. (Página 14)

Elio Gaspari

Planos de saúde agem para rever leis do setor (Página 8)

Miriam Leitão

Absurdos de Bolsonaro não cabem em lista (Página 22)

Dorrit Harazim

Para que serve um embaixador (Página 3)

Lauro Jardim

Cunha é vetado como juiz de pelada em Bangu (Página 6)

Bernardo Mello Franco

O capitão e os generais (Página 3)

Merval Pereira

Infiéis são a prova da renovação no Congresso (Página 2)

Ascânio Seleme

Indenizações da Vale geram crise em Brumadinho (Página 12)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Privatizações podem render R$ 450 bi para os cofres públicos

Maior programa de desestatização de todos os tempos no País servirá para reduzir a dívida pública e permitir a queda de juros, mas enfrenta resistências

Passadas as discussões da reforma da Previdência, o governo vai centrar esforços no programa de privatizações montado pelo ministro Paulo Guedes. Os planos de desestatização podem render até R$ 450 bilhões aos cofres públicos, mostra José Fucs – o setor financeiro trabalha com número parecido. E mesmo que o governo arrecade metade disso, ainda será o maior programa de privatização de todos os tempos no País. O cálculo leva em conta operações de privatização, desinvestimento, abertura de capital e venda de participações minoritárias de estatais e suas subsidiárias, mas exclui a Petrobrás e os bancos estatais, a princípio fora do projeto governamental. Além de deixar o Estado mais leve, o programa tem por objetivo o uso dos recursos para reduzir a dívida pública e permitir a queda sustentável dos juros. O projeto, no entanto, deve enfrentar barreiras no Congresso e dentro do governo. (ECONOMIA / PÁGS. B1, B4 e B5)

Recorde em emendas: R$ 2,7 bi em 10 dias

O presidente Jair Bolsonaro liberou um valor recorde em emendas parlamentares nos dias que antecederam a votação da reforma da Previdência na Câmara, aprovada quarta-feira com 379 votos. Foram R$ 2,7 bilhões em valores empenhados em 10 dias. A média diária foi mais do que o dobro da registrada em maio de 2016, durante o processo de impeachment de Dilma Rousseff, quando foram empenhados R$ 3,8 bilhões. (POLÍTICA / PÁG. A4)

Maia: ‘Não quero ser administrador de crise’

Apontado como alternativa ao Planalto em 2022, Rodrigo Maia (DEM-RJ) rejeita, por enquanto, a possibilidade. “Não quero ser administrador de crise.” (POLÍTICA / PÁG. A10)

Novos ‘zucas’ invadem Portugal

Brasileiros de todas as classes sociais são responsáveis pela nova “invasão” de Portugal. Um em cada cinco estrangeiros residentes vem do Brasil, atraído pelos bons números econômicos – as mulheres entre 30 e 44 anos são a maioria. Os “zucas”, como são chamados, também representam o segundo maior grupo de investidores naquele país. (METRÓPOLE / PÁGS. A18 e A19)

Colunistas

Eliane Cantanhêde

Ao indicar seu filho Eduardo, o 03, para ser embaixador nos EUA, Bolsonaro age como se sentisse dono do Brasil. (POLÍTICA / PÁG. A8)

Celso Ming

A atuação de corporações e lobbies mostra que nem sempre o poder do povo é escolhido pelo povo e exercido para o povo. (ECONOMIA / PÁG. B2)

Notas&Informações

STF e a laicidade do Estado

Jair Bolsonaro dá mostras de que será a afiliação religiosa o mais importante critério que adotará para indicar um nome para o STF, e não os dispostos na Constituição. (PÁG. A3)

Absurdo dobrado

O fundo que financia campanhas eleitorais com dinheiro público nem deveria existir, mas pode mais que dobrar. (PÁG. A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Deltan fez plano de lucrar com imagem da Lava Jato

Procurador discutiu criar empresa para proferir palestras, indicam mensagens

O chefe da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, montou um plano para lucrar com palestras decorrentes do prestígio da operação, apontam mensagens obtidas pelo The Intercept e analisadas com a Folha. No fim do ano passado, ele e um colega da Lava Jato, Roberson Pozzobon, discutiram criar uma empresa na qual as mulheres de ambos apareceriam como sócias, para evitar que eles fossem alvos de questionamentos. Nos diálogos, Deltan demonstra interesse quanto à atividade de palestrante. Em um deles, fala com a esposa sobre a expectativa para o fechamento de 2018. “Total líquido das palestras e livros daria uns 400k [R$ 400 mil].” Questionado pela Folha, Deltan disse fazer palestras para promover a cidadania e o combate à corrupção. Ele e Pozzobon informaram que não abriram empresa ou instituto em nome deles ou das esposas. (Poder A4, A12 e A13)

Governo quer alíquota máxima do IR em 25% e faixa de isenção maior

A reforma tributária a ser proposta pelo Ministério da Economia quer fixar a alíquota máxima do Imposto de Renda em 25%, reduzindo- a tanto para pessoas físicas (hoje em 27,5%) como para empresas (34%). O governo também pretende aumentar a faixa salarial isenta do tributo. Por outro lado, deve ser criado um imposto sobre pagamentos, que incidirá sobre qualquer tipo de transação comercial. (Mercado A19)

Impasse no Cade trava 42 fusões e aquisições no país (Mercado A20)

Erro do governo ajuda Congresso, diz Rodrigo Maia

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirma que a falta de articulação de Bolsonaro fortalece o Congresso. Para ele, que se vê no topo da carreira, sem diálogo o governo não terá nada de seu interesse aprovado. (Poder A10)

Editoriais

Mais reforma

Sobre extensa agenda legislativa pós-Previdência.

De canudo em

A respeito de restrição ao produto na cidade de SP. (Opinião A2).

Redação