Principais Jornais do Brasil neste sábado 25 de maio.
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O Globo
Manchete: Guedes pode sair se reforma não for aprovada, diz Bolsonaro
Presidente e ministro negam atrito e alertam Congresso e governadores de risco de caos econômico
Após o ministro da Economia, Paulo Guedes, dizer à revista Veja que poderia “ir embora” caso a reforma da Previdência não fosse aprovada, o presidente Bolsonaro fez, no Nordeste, defesa enfática da proposta de reforma enviada ao Congresso, que prevê economia de R$ 1 trilhão. Bolsonaro negou atrito: “Se for uma reforminha ou não tiver reforma, não precisa mais de ministro da Economia, porque o Brasil pode entrar em caos econômico”. No fim do dia, disse em rede social que ‘‘o casamento segue mais forte que nunca’’. Guedes soltou nota expressando confiança no Congresso. (Página 21)
Queiroz pagou R$ 133 mil em dinheiro a hospital
Fabrício Queiroz, ex-motorista do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), pagou em dinheiro R$ 133,58 mil ao Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, pela cirurgia de retirada de câncer de cólon a que foi submetido, informam os repórteres Chico Otavio e Gustavo Schmitt. (Página 6)
Suspensão de voos abre caminho para o fim da Avianca
Ao suspender ontem, temporariamente, as operações da Avianca por questões de segurança, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) abriu caminho para o fim da empresa, avaliam integrantes do governo e analistas. Sobrecarga de trabalho dos pilotos foi um dos motivos. (Página 23)
Merval Pereira
Projeto sobre lucro de imóveis é mais amplo (Página 2)
Patrícia Kogut
Lucélia Santos e Edwin Luisi juntos em Portugal (Segundo Caderno)
Míriam Leitão
Governo deve refletir sobre seu desgaste (Página 22)
Jose Eduardo Agualusa
Um prêmio justo a Chico Buarque (Segundo Caderno)
Claudia Sarmento
Renúncia não encerra saga (Página 26)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Governo quer usar Fundo Amazônia para desapropriações
Doado por Noruega e Alemanha para combater O desmatamento, dinheiro serviria para indenizar donos de propriedades que ficam em áreas de conservação
O governo quer usar o Fundo Amazônia, criado com dinheiro doado por Noruega e Alemanha e calculado em R$ 3,4bilhões, para indenizar e retirar donos de propriedades privadas de áreas de conservação. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, muitas unidades ambientais foram criadas em locais onde já havia famílias que, comisso,passaram a viver em situação irregular. As indenizações, então, seriam pagas para que elas deixassem o lugar. Só no Parque Nacional da Lagoa do Peixe (RS), por exemplo, produtores rurais e pescadores teriam direito a R$ 2 bilhões. Criado em 2008, o Fundo Amazônia apoia iniciativas de combate ao desmatamento da região amazônica e não permite esse tipo de destinação. O Brasil, no entanto, tem autonomia para escolher os programas beneficiados, mas as iniciativas são monitoradas pelos doadores. O tema será tratado com Noruega e Alemanha. (Metrópole/Pág. A22)
Empresas do cartel de trens em SP devem ser condenadas
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deve julgar em junho as empresas acusadas de formação de cartel para fraudar licitações de trens e metrô em São Paulo. A tendência é de condenação, informa Lorenna Rodrigues. A área técnica do Cade, a procuradoria-geral do órgão e o MPF pediram punição. O caso envolve contratos que somaram R$ 9,4 bilhões entre 1998 e 2013. (Política/Pág. A4)
Governo de SP apoia Cade
A Secretaria de Transportes Metropolitanos afirmou ser de seu interesse que empresas que fraudaram licitações sejam punidas. (Pág. A4)
TRF bloqueia R$ 258 mi de senador líder do governo
Em investigação de esquema de corrupção na Petrobrás, o TRF-4 determinou bloqueio de R$ 3,6 bilhões de políticos de MDB, PSB e PP e de empresas. Entre os alvos está o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). O senador terá bens congelados no valor de até RS 258 milhões. (Política/pág. A8)
Queiroz pagou conta de R$ 133 mil em dinheiro (Política/Pág. A10)
Anac suspende todos os voos da Avianca (Economia / Págs. B11 e B12)
Mercado de trabalho gera 129 mil vagas em abril
Em resultado considerado surpreendente, o País registrou a criação de 129.601 empregos formais em abril. O governo e o mercado esperavam cerca de 80 mil vagas, após a perda de 42 mil postos de trabalho em março. No acumulado do 1° quadrimestre, o saldo é positivo em 313.835 vagas. (Economia/Pág.B6)
João Domingos
Congresso toca agenda própria. Manifestações dirão se deve seguir nesse caminho. (Política/ Pág. A8)
Fernando Reinach
Descobriu-se que fungos surgiram há 1 bilhão de anos. Que direito temos de destruí-los? (Metrópole / pág. A23)
Notas & Informações
Profissão de fé política
O legado democrático de Joaquim Nabuco, de defesa dos valores da representação política, há de ser defendido dos aventureiros, hoje e sempre. (Pág. A3)
Emprego não é ‘milagre’
Bolsonaro contribui para piorar as perspectivas do mercado de trabalho ao desperdiçar o clima gerado por sua eleição. (Pág. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Guedes e Bolsonaro veem caos em 2020 se reforma não sair
Jair Bolsonaro (PSL) elevou o tom ontem do discurso em tomo da urgência da aprovação da reforma da Previdência, após o ministro Paulo Guedes afirmar que renunciará se a proposta do governo virar uma “reforminha”.
APEC (Proposta de Emenda à Constituição) prevê uma economia de mais de R$ 1 trilhão em dez anos. Guedes, em entrevista à revista Veja, também disse que o país pode quebrar já em 2020 sem as mudanças.
No Recife, em sua primeira visita ao Nordeste, Bolsonaro declarou que o ministro tem o direito de deixar o governo, pois “está vendo uma catástrofe” caso o projeto não avance. Voltou ao tema outras vezes no dia.
O presidente da comissão especial da reforma da Previdência, Marcelo Ramos (PR-AM), afirmou que, com ou sem Guedes no governo, a proposta vai ser aprovada.
“A Câmara tem compromisso com a reforma independentemente desse discurso que beira a chantagem. Com ele ou sem ele, vai ter reforma.” (Mercado A21)
Mais Médicos encolhe nas regiões mais populosas
Governo Bolsonaro optou por renovar vagas apenas em cidades classificadas de maior vulnerabilidade, até que haja a substituição do Mais Médicos por programa a ser criado.
Cidades de perfis maiores, como capitais, municípios em regiões metropolitanas e outras com mais de 50 mil habitantes, têm ficado de fora de editais e de reposições, (Cotidiano B1)
Crescem serviços de internação fora de hospitais
Tendência mundial, desospitalização mira pacientes internados que podem ser cuidados fora de hospitais. Apesar do crescimento da demanda por esses serviços no país, ainda não há regulamentação das agências reguladoras de saúde (Anvisa e ANS). (Saúde B7)
Mantega vira réu em ação sobre empréstimo do BNDES à JBS (Pág. A28)
Palocci diz que André Esteves pagou para ser o ‘banqueiro do pré-sal’ (Pág. A10)
Justiça bloqueia R$ 3,6 bi de MDB-RO, PSB e de políticos na Lava Jato (Pág. A10)
Clóvis Rossi
Política britânica tornou-se um combate fratricida (Mundo A17)
Marcos Sawaya Jank
Chegou a hora de voltar ao Brasil
Vivi quatro anos na Ásia, a região mais dinâmica e populosa do planeta. Chegou a minha hora de voltar ao Brasil e restituir uma parte do que aprendi para as novas gerações. Despeço-me desta coluna. (Mercado A31)
Editorial (A2)
A saída de May
Sobre a renúncia da primeira-ministra e o brexit.
Militares soltos
A respeito de ação absurda que matou dois no Rio.
Redação