Apple melhora realidade aumentada, mas novidades só estarão disponíveis nos aparelhos mais recentes
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A Apple anunciou, durante o evento para desenvolvedores WWDC, a nova versão das aplicações em realidade aumentada (AR), chamado de ARKit 3. No ano passado, a empresa trouxe a possibilidade de reconhecimento de superfícies e agora introduz sensores de movimentos, a capacidade de diferenciar pessoas na cena e sessões colaborativas para mais participantes numa mesma cena.
Para apresentar algumas dessas novas funcionalidades a empresa trouxe o jogo Swift Strike, uma espécie de boliche gigante, em que dois jogadores devem utilizar tablets para empurrar uma bola e derrubar os pinos do adversário.
Os principais conceitos da novidade estão lá: reconhecimento de uma pessoa na cena, captura de movimento de um usuário e até diferenciação do material dos produtos criados na realidade aumentada. Agora, a ferramenta faz melhor detecção da física de um objeto e consegue reagir a mudanças no ambiente.
Esses conceitos estão em linha com o que a Apple apregoa em termos de realidade aumentada e futuro da tecnologia. O presidente da empresa, Tim Cook, já afirmou em entrevistas que esse é o tipo de tecnologia que permitirá integrar ainda mais aparelhos e devices à vida das pessoas.
Mas essas novas funções, que demandam mais inteligência dos processadores, poderão ser utilizadas apenas nos aparelhos que contêm mais inteligência embutida: os que contêm o chip A12 Bionic. Assim, o ARKit 3 está disponível apenas para a geração de iPhones lançados em 2018 e para os iPad Pro de 2ª e 3ª geração, além de iPads Mini e Air lançados em 2019.
A Apple acredita que essas funcionalidades podem ser utilizadas além de jogos, em funcionalidades de comércio ou de aprendizado: em lojas de móveis, que permitirão ao usuário baixar o aplicativo e testar a colocação de um móvel em específico num ambiente, por exemplo.
Entre as novidades do ARKit estão também facilidade de integração com aplicativos, eliminando a necessidade que seja criado um app exclusivo para a realidade aumentada.
A empresa também tornou mais fácil a execução de um projeto nessa tecnologia: que agora conta com uma interface chamada de “Reality Composer”, que pode ser utilizada por desenvolvedores sem grandes conhecimento de AR para criar ferramentas com essa tecnologia.
G1