Como saber se seu WhatsApp está sendo clonado

Por - em 6 anos atrás 622

watsaappÉ possível saber se seu WhatsApp está sendo clonado com algumas dicas simples. Como o mensageiro é o app mais usado no mundo, as tentativas de invasões também tendem a ser grandes. O app, que está disponível para Android e iPhone (iOS), não funciona em dois celulares ao mesmo tempo. No entanto, ao conseguir acesso ao smartphone ou ao chip do telefone – e, consequentemente, ao QR code do aplicativo – uma pessoa mal-intencionada pode visualizar suas conversas pessoais, incluindo fotos e vídeos.

Para se proteger e evitar que suas mensagens estejam na mira de invasores, há algumas recomendações essenciais, como verificar se há dispositivos não autorizados logados no WhatsApp Web/Desktop. Além disso, é importante reconhecer quando a plataforma está vulnerável. A seguir, conheça três métodos para testar no seu celular e descobrir se o WhatsApp está sendo “vigiado”.

Grupos abertos de WhatsApp podem ser perigosos; entenda os riscos

  1. Verificar atividades estranhas em sua conta

É importante ficar atento às mensagens que você provavelmente não enviou e estão no seu celular. Outra dica interessante é verificar se uma conversa consta como lida, mesmo que você não tenha recebido a notificação ou visualizado o conteúdo. Esse comportamento pode significar que o seu WhatsApp está ativo em um lugar diferente do seu aparelho. Falhas pontuais podem ocorrer no aplicativo – porém, se os episódios continuarem a se repetir, é preciso ficar alerta.

  1. Sessões ativas no WhatsApp Web

O WhatsApp Web permite acessar a conta do mensageiro pelo computador. Basta digitalizar o QR code do celular para visualizar suas mensagens no desktop em tempo real. Graças ao recurso, é possível verificar se há algum dispositivo não autorizado conectado ao aplicativo. Na opção de “Ajustes” do WhatsApp, o usuário deve ir na opção “WhatsApp Web/Desktop” e conferir quais aparelhos estão com sessões ativas. Caso você reconheça alguma movimentação estranha, é só clicar na opção “Sair de todas as sessões”. Dessa forma, se houver algum dispositivo desconhecido conectado, ele será removido.

  1. Cuidado com apps espiões

Por meio de aplicativos espiões, geralmente disponíveis em celulares Android, pessoas mal-intencionadas podem ter acesso às ligações e mensagens de seu celular, inclusive do WhatsApp. Vale lembrar que, para isso, é necessário ter acesso físico ao smartphone para instalar o app. Para se proteger, é necessário estar atento às movimentações suspeitas e softwares desconhecidos armazenados no aparelho.

O mSpy, por exemplo, é um programa criado com a função de ajudar os pais a monitorarem tudo que seus filhos acessam e recebem em dispositivos móveis. Além disso, também é utilizado por empresas que desejam seguir as ações de seus colaboradores nos celulares e tablets corporativos. O sistema pode ser polêmico por conta da instalação discreta e se for usado com objetivo diferente do proposto, como, por exemplo, para vigiar o WhatsApp de alguém.

Como se proteger

Para evitar que seu WhatsApp seja invadido, é interessante seguir algumas dicas de segurança.

Ative a verificação em duas etapas nas configurações da conta do WhatsApp. O recurso adiciona uma camada extra de segurança ao aplicativo;

Não instale apps de fontes desconhecidas ou não autorizadas. Além disso, evite usar o mensageiro em versões “turbinadas”, como o GB WhatsApp ou Yo WhatsApp. Procure sempre baixar a plataforma a partir da Google Play Store ou App Store;

Evite conectar o celular em conexões Wi-Fi desconhecidas;

Para iPhone (iOS), há a alternativa de bloqueio por meio do uso do Touch ID (impressão digital) no WhatsApp. É importante frisar que a atualização está disponível apenas para usuários do iPhone 5S e modelos superiores (até iPhone 8 e 8 Plus). Nos casos dos modelos iPhones X, XS, XS Max e XR, a proteção é feita com reconhecimento facial;

Não deixe o smartphone sem vigilância quando estiver distante dele. Evite compartilhar o aparelho com estranhos;

Instale um aplicativo para colocar senha no WhatsApp. Dessa forma, quando alguém tentar acessar o mensageiro, será necessário digitar também a senha do aplicativo, além do desbloqueio normal do celular;

Se o seu WhatsApp já está hackeado, é possível desativar sua conta enviando um e-mail para [email protected]. Se o perfil não for acessado por 30 dias, ele será excluído automaticamente.

G1