Nesta última segunda-feira (20), o Tecmundo noticiou que alguns aplicativos para o Chrome foram retirados da loja do navegador por contarem com um tipo de malware, o adware. Nós estamos falando dos programas “Add to Feedly” e “Tweet This Page”, que começaram a inserir várias propagandas de modo invasivo e desordenado em todas as páginas acessadas pelas pessoas.
Acontece que esses dois aplicativos foram vendidos pelos seus desenvolvedores para um comprador ainda não identificado. Somente depois dessas transações e de receberem um update é que os adwares começaram a agir. E, como a Google conta com uma nova regra que permite apenas uma propaganda inserida por app, as duas ferramentas foram facilmente desativadas.
Olhando (e compartilhando) o que não deviam
Contudo, segundo uma investigação feita pelo pessoal do site How to Geek, esse problema não acaba por aqui. Há outros aplicativos (para o Chrome e Mozilla Firefox) que também foram vendidos e que talvez estejam sendo utilizados por compradores mal-intencionados. O objetivo é o de “roubar” a base de usuários desses aplicativos já existentes e fazer com que as pessoas consumam algum tipo de vírus sem saber.
E a situação ainda fica pior. Além dos adwares, há relatos de aplicativos para diferentes navegadores que, depois das modificações, passaram a contar com spywares — aquele tipo de malware que espiona a utilização do seu aparelho e entrega dados para os autores do golpe. Ao que parece, neste caso, o objetivo é o de traçar toda a sua navegação na internet.
Como explicou o How to Geek, alguns desenvolvedores defendem que esse tipo de iniciativa, por assim dizer, pode ser chamado de “Uso Anônimo de Estatística”. O problema é que esses programas modificados gravam o histórico exato do usuário, de maneira que a identidade dele pode ser desvendada — e é claro que isso é bem perigoso e sai do campo de atividade estratégica.
Atenção redobrada
As extensões modificadas podem conter tanto o spyware quanto o adware. Nesse caso, as propagandas seriam utilizadas para fazer com que você se preocupe com outra coisa além do seu histórico. Além disso, o rastreamento é protegido como uso de estatística nas condições de uso estabelecidas — e, normalmente, ele pode ser desativado, dependendo das condições de cada ferramenta.
Por conta disso, é aconselhável que você leia bem os termos dos aplicativos que quiser utilizar no seu browser, principalmente se eles forem o Google Chrome ou o Mozilla Firefox. Além disso, assim como você pode conferir abaixo, há uma lista (fruto das investigações do How to Geek) com os apps potencialmente perigosos.
Cuidando com estes daqui!
Em meio às suas pesquisas sobre o tema que acabou de ser explicado, o pessoal do How to Geek topou com alguns softwares que contam com grandes chances de apresentarem algum tipo de malware. Caso você tenha algum desses instalado, recomenda-se que eles sejam deletados do seu navegador, já que os comandos maliciosos podem ser retirados temporariamente e inseridos a qualquer momento.
Rastreamento de histórico
Chrome
- Hover Zoom;
- CrxMouse;
- Power zoom;
- Eat my cookies;
- Orbvious interest;
- Autocopy original;
- All extensions by wips;
- Youtube Ratings Preview.
Firefox
- BBC News Reader;
- Autocopy.
Exibição de propagandas
- Iminent;
- Bookmark Sentry;
- Allow Right Click;
- Clickable links;
- Reload all tabs;
- Ruul screen ruler;
- Clickonce for chrome;
- Mail checker plus for google mail;
- Send using Gmail;
- Troll emoticons;
- AwesomeNewTabPage;
- Sexy undo Close Tab;
- 40-50 small extensions by brandthunder.com;
- Yet another google bookmarks;
- ChromeReload;
- Hola Unblocker;
- HoverZoom;
- Neat Bookmarks;
- ScrollToTopButton;
- SmoothGestures;
- Smooth Scroll;
- Translate Selection;
- Webpage Screenshot Capture;
- Window Resizer;
- Fabulous;
- GetThemAll Downloader.