Desaparecimento de pessoas pode ser informado à polícia pela internet
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A Polícia Civil da Paraíba disponibiliza à população uma ferramenta que pode ajudar a encontrar pessoas desaparecidas. Por meio da internet, qualquer cidadão poderá informar às autoridades o sumiço de algum familiar ou amigo. Para isso, terá apenas que preencher um formulário disponível no site Delegacia Online. Além da ferramenta, os registros continuarão a ser feitos nas delegacias de polícia espalhadas pelo estado.
Ao acessar a página online, o noticiante deve preencher os dados pessoais do desaparecido, bem como endereço e contato dos familiares. Ainda haverá espaço para informar detalhes sobre a família do desaparecido. Todos os detalhes serão analisados pela equipe da Delegacia Online, responsável por validar o registro.
Em seguida, as informações serão repassadas para as equipes de policiais que irão investigar o caso. Em João Pessoa, Campina Grande e Patos, essas ocorrências ficam a cargo das Delegacias de Crimes Contra a Pessoa. Já nas outras localidades, a investigação é de competência da Delegacia Seccional da região.
Segundo a delegada Cassandra Maria Duarte Guimarães, assessora de Ações Estratégicas da Secretaria da Segurança e da Defesa Social, os registros feitos de forma online irão facilitar as investigações. “É uma ferramenta colocada à disposição da população para denunciar de forma rápida esse fato, que pode ser criminoso ou não. Após o registro, os policiais poderão iniciar as investigações para dar uma resposta mais rápida à população”, afirma.
A delegada ainda explica que os registros de desaparecimentos poderão ser cruzados com bancos de dados de outros estados. Com isso, haverá maior eficiência na busca, já que autoridades policiais de outros locais também poderão ser informadas dos desaparecimentos de residentes na Paraíba.
“É importante que a população acione a polícia o mais rápido possível quando perceber o desaparecimento de uma pessoa. Mas é importante também que informe à polícia quando essa pessoa reaparecer, para que a ocorrência não permaneça em aberto”, destacou Cassandra.
Redação