Golpe do ‘WhatsApp Gold’ pode roubar senhas do celular; veja como se proteger
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A popularização do aplicativo de troca instantânea de mensagens via smartphone, o WhatsApp, trouxe também o maior risco de golpes via internet através de mensagens com promoções ou premiações que oferecem casas, dinheiro, brindes de rede de fast food ou links para baixar pacotes de emojis, além de um suposto ‘WhatsApp Gold’. Porém, segundo especialistas, o aplicativo é seguro e tem na criptografia de mensagens a sua maior arma contra fraudes.
Segundo Ricardo Bringel, especialista em Tecnologia da Informação (T.I), o suposto ‘WhatsApp Gold’ é na verdade um programa malicioso que invade o smartphone e rouba dados bancários, além de senhas de cartão crédito, e-mails e redes sociais.
Com isso, a indicação é que os usuários baixem programas e aplicativos que estejam apenas sendo oferecidos nas lojas oficiais, como o Apple Store e no Google Play.
“Recomendamos que não baixem aplicativos fora das lojas oficiais, não compartilhem mensagens de origem suspeita ou duvidosa, não cliquem em links que utilizem linguagem estranha ou incomum até mesmo compartilhados pelos seus contatos”, contou Ricardo Bringel.
Além disso, a utilização de um antivírus e a manutenção da atualização constante do sistema operacional dos smartphones também são dicas para evitar golpes virtuais.
Criptografia garante o sigilo das mensagens
Outro fator que garante a privacidade e inibe o ataque hacker no WhatsApp é a criptografia entre usuários. Segundo Ricardo, na versão atual do aplicativo, as mensagens e ligações entre usuários são protegidas com um protocolo de encriptação de ponta-a-ponta, o que não permite a ação de terceiros, ou o próprio WhatsApp, de ter acesso ao conteúdo das conversas.
“Por isso não existe a menor possibilidade além de quem enviou e recebeu a mensagem de ler seu conteúdo, pois, para cada contato que você possui é gerado uma chave privada compartilhada entre você e seu contato, que muda de contato para contato. Cada mensagem é uma nova chave tornando inviável a tentativa de quebrar a criptografia de cada uma delas”, explicou Ricardo.
Redação