Huawei lança smartphone com tela dobrável que custará US$ 2,6 mil.

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celular4A Huawei lançou neste domingo (24) um novo smartphone dobrável. O Mate X, que está preparado para a próxima geração de conexões móveis 5G, foi divulgado custando US$ 2,6 mil.

Segunda maior fabricante de smartphones do mundo após a Samsung, a Huawei disse que saiu na frente na corrida para desenvolver celulares para a rede 5G — que promete velocidades de internet extremamente rápidas e latência muito baixa — porque também está envolvida no desenvolvimento das redes de transmissão e no restante da cadeia de infraestrutura.

“Este telefone não é apenas para o 5G de hoje, mas também para o 5G do futuro. Em todas as referências você pode ver a performance, a velocidade, que é a mais rápida para 5G no mundo”, disse Richard Yu, chefe do grupo de Negócios para o Consumidor da Huawei.

A apresentação aconteceu antes do maior evento da indústria de tecnologia móvel no mundo, O Mobile World Congress (MWC), que começa nesta segunda-feira (25) em Barcelona. Yu disse que o Huawei Mate X terá duas telas opostas, que se desdobram, tornando-se um tablet com tela de 8 polegadas.

Yu disse que o Mate X conseguiria baixar um filme de 1 gigabyte em três segundos e deve ser lançado no mercado ainda neste ano.

A Samsung apresentou na semana passada seu próprio smartphone dobrável, o Galaxy Fold, com custo de quase US$ 2 mil, em uma tentativa de superar a tecnologia das rivais chinesas, além de reviver o interesse dos clientes, em meio a queda nas vendas. No início do ano, a chinesa Royole apresentou também um telefone dobrável, o FlexPai, durante a CES, em Las Vegas.

A Huawei, que também é a maior produtora de equipamentos de telecomunicações do mundo, está sob intenso escrutínio no Ocidentedevido às alegações dos EUA de que ela estaria possibilitando a espionagem estatal chinesa, o que a companhia nega.

O presidente do conselho da Huawei, Guo Ping, disse neste domingo que um comentário feito pelo presidente dos EUA, Donald Trump, de que o país precisava avançar em comunicações móveis através da concorrência em vez de tentar bloquear a tecnologia era “claro e correto”.

G1