Ligações de telefones fixos para móveis vão ficar mais baratas
Por - em 7 anos atrás 654
1978. A vaga de telefonista foi um prêmio.
“Ivana, boa tarde”.
Já se passaram 44 anos e a Ivana não esquece de como se sentiu.
A história do telefone conta um pouco da história da vida da gente. De como mudou o jeito da gente se comunicar. Nos anos de 1940, 1950, telefone era coisa rara de ver e só se falava absolutamente o necessário.
No final dos anos 70, começo dos 80, eles foram ficando mais comuns. Mas o toque em casa era um luxo. Nem todo mundo podia ter uma linha ou pagar as ligações. No final dos anos 90 eles se tornaram mais populares.
E, desde que a gente começou a carregar o celular para todo canto, poder falar com quem quiser, a hora que quiser, os telefones fixos, em casa, estão quase mudos.
Na casa da Patrícia ainda toca. E ela já sabe quem é.
“É minha mãe. Só ela que me liga. Até o meu marido fala: ‘atende que é sua mãe’. Todo mundo já sabe só a minha mãe que liga aqui pra casa mesmo, o restante é tudo pelo celular”, conta a fisioterapeuta Patricia Simeão.
Ele, o celular, foi o dado que mudou o cenário das comunicações do Brasil. Enquanto a rede móvel expande com 239 milhões de linhas, vemos a rede fixa sumir do mapa. Em 2017 caiu para 40 milhões de pontos.
“Os telefones fixos vão passar a ser operados por computador ou dentro do próprio smartphone. A gente vai usar, vai ter acesso a linha fixa, mas de forma diferente. Os aparelhos que a gente está acostumada a ver em cima da mesa tendem a sumir”, afirma Rubens Branchini Martins, diretor comercial de marketing.
G1