Novos iPhone Xs e Xs Max chegam ao Brasil; veja primeiras impressões
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Os novos modelos de iPhone começam a ser vendidos no Brasil nesta sexta-feira (9). Lançados em setembro deste ano, os aparelhos têm os melhores processadores, a melhor câmera, as maiores telas — e os maiores preços — que a Apple já colocou em smartphones.
O G1 avaliou a versão Xs Max, a mais cara, que custa a partir de R$ 8 mil (veja todos os preços ao fim da reportagem) e conta quais são as principais novidades do aparelho e o compara com os principais concorrentes.
Principais mudanças
Câmera melhorada em relação ao iPhone X
Processador A12 Bionic, mais rápido
Áudio estéreo melhorado
Bateria com mais tempo de duração
Maior capacidade de armazenamento
Dois chips
O iPhone Xs Max, como é de praxe com as gerações “s”, é superior ao modelo anterior em termos técnicos, mesmo não trazendo novidades visuais ou funcionais.
Todos os aparelhos lançados este ano contam com o processador A12 Bionic, desenvolvido pela própria Apple e que tem 7 nanômetros de distância entre os transistores, a menor distância disponível em processadores atualmente.
A potência do A12 Bionic é grande o suficiente para permitir melhores usos em termos de realidade aumentada e inteligência artificial do aparelho. A competição é feita apenas pelo Kirin 980, disponível no smartphone Mate 20 Pro da Huawei — empresa chinesa que agora rivaliza com a americana e inclusive vendeu mais aparelhos no segundo trimestre deste ano.
‘Telão’ e bateria
O iPhone Xs Max é o aparelho com a maior tela que a Apple já lançou, embora o celular seja de tamanho semelhante ao iPhone 8 Plus, lançado no ano passado. Qual é a “mágica”, então?
É que, nos novos aparelhos, a tela ocupa toda a superfície, tendo 6,5 polegadas em OLED no iPhone Xs Max e 5,8 polegadas no Xs. Apesar disso, a resolução de 458 pixels por polegada (ppp), menos do que os 516 ppp do Note 9, da Samsung.
Por outro lado, o novo sistema de reprodução de som é bem mais preciso que o das gerações anteriores de iPhone, criando uma atmosfera em torno do usuário.
O G1 usou o modelo de teste durante a cobertura do Salão do Automóvel 2018 e a bateria suportou mais de 15 horas de uso intenso.
A empresa afirma em sua ficha técnica que esse modelo permite 1h30 a mais de bateria do que o iPhone X. Apesar disso, testes mostram que as baterias do Note 9 e do Mate 20 Pro ainda superam as da Apple.
Acompanhando o mercado, a Apple também passou a disponibilizar este ano aparelhos com 512GB de armazenamento, a exemplo do que a Samsung havia feito com o Note 9, principal smartphone lançado este ano pela coreana. Apesar disso, é preciso lembrar que a Apple vende o iPhone Xs Max com essa capacidade por salgados R$ 10 mil.
O Samsung com essa capacidade começou custando R$ 5.499 mil e, atualmente, sai por R$ 4.499, segundo o site da marca.
Dois chips, só que não
Sobre os dois chips que a Apple anunciou que estariam disponíveis no novo iPhone (recurso já disponível há anos em celular Android) a história é um pouco mais complicada.
Embora o aparelho tenha o lugar para um nano SIM tradicional, o outro chip seria um eSIM, espécie de chip embutido no aparelho, como os NFC, responsáveis por pagamentos por exemplo, que podem ser modificados pelas operadoras de telefonia. Esse recurso ainda é incipiente e ainda não está disponível no Brasil.
Câmera
Os iPhones Xs e Xs Max contam com câmera dupla de 12 megapixel, uma grande angular de abertura 1.8 e uma tele de abertura 2.4. O sensor gráfico nesses modelos é 32% maior do que a geração anterior. A novidade nas fotos é que a profundidade do modo retrato agora pode ser editada, regulando o efeito após a foto ter sido tirada.
G1