O presidente do Sindicato dos Motoristas de Tranportes Privados, Paulo Queiroz, em contato com o Sistema Arapuan, afirmou que o caso não existe e a lista divulgada junto com o áudio não procede.

No áudio, uma mulher afirma que pediu uma corrida num Uber e ao entrar no veículo que estava sem a parte superior interna da mala, notou uma movimentação, ela conta ainda que iluminou o local com a lanterna do celular e viu um homem armado. Ainda no áudio, a mulher diz que neste momento o motorista ‘arrancou’ com o carro e ela pulou do veículo em movimento voltando para sua casa.

A mulher alega que o motorista ainda a chamou para ver que não tinha nada na mala, além de um cilindro. A mulher alegou que não foi porque acreditava que a pessoa armada iria seqüestra-la. Enquanto isso, nas redes sociais surgiram outras histórias, uma delas contando que a criança seria o filho do motorista que levava no porta malas para ‘não causar constrangimento aos passageiros’.

Seguido do áudio-denúncia aparecia uma lista de motoristas de Uber investigados, porém sem apontar a fonte da investigação ou quem passou essa informação.

Na delegacia, o repórter Marcos Antonio, o Águia, conversou com o motorista, Bruno da Silva, que disse que ambas as histórias são falsas. Bruno admitiu que tem um filho, mas alegou que só o leva para passear nas suas horas de folga e que nunca colocou a criança na mala do veículo. Ele levou o repórter para ver o carro e de fato havia um cilindro no local. O motorista é do Rio de Janeiro e mora na Paraíba há nove meses.