Argentina reforça favoritismo com boa atuação contra Chile
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O aproveitamento da Argentina continua muito bom sem Messi. Não apenas isso, que fique claro: a atuação dos atuais vice-campeões contra os donos do título em sua estreia no Grupo D da Copa América Centenário empolgou. Vitória segura por 2 a 1, gols de Di María e Banega (com uma assistência para cada um), numa tarde e noite de segunda-feira de festa em Santa Clara, com mais de 69 mil presentes – Fuenzalida descontou no último lance. Em recuperação de dores nas costas, o craque do Barcelona ficou no banco de reservas, ouviu muitas vezes o seu nome entoado e deixou o campo com a certeza de que sua seleção é candidata ao título também sem ele.
PARA VOCÊ, VOVÓ!
A segunda-feira começou triste para Di María, que perdeu a sua avó. Ainda assim, foi para o jogo e conseguiu homenageá-la depois de marcar o primeiro gol do jogo, aos cinco minutos do segundo tempo. Na comemoração, recebeu uma camiseta de um membro da comissão técnica com a mensagem de que irá sentir muitas saudades. Ao fim da partida, em entrevista, não conteve as lágrimas e revelou conversa com os familiares para estar em campo. Cena bonita.
ALERTA VERMELHO
O Chile deu alguns sinais durante o jogo de que poderia fazer frente à Argentina. Acabou cedendo à pressão adiantada que complicou a vida dos meio-campistas Díaz e Aránguiz. Acabou finalizando nove vezes (contra 16 da Argentina), mas acumulou a quarta derrota em cinco jogos sob o comando de Juan Antonio Pizzi. Precisa reagir, de preferência jogando o futebol que o caracterizou com Jorge Sampaoli – ele parece perdido em algum lugar nos últimos meses.
GAFE NÚMERO DOIS
O erro com o hino do Uruguai não foi o bastante para a organização da Copa América. O hino do Chile também foi “invadido” pela música “Superstar”, hit do torneio do cantor Pitbull. A torcida percebeu e logo vaiou bastante. Restou aos jogadores a dignidade de cantar à capela.
FREGUÊS DE CARTEIRINHA
Por mais que o último encontro na Copa América tenha sido favorável ao Chile (com o título nos pênaltis em 2015), a Argentina ostenta um domínio absoluto no confronto direto. Agora são 26 jogos em Copas Américas, com 19 vitórias dos hermanos e sete empates (58 gols a favor e 16 contra). No geral, em 87 partidas, só seis vitórias do Chile – mais 23 empates e 58 vitórias da Argentina.
SEXTA-FEIRA TEM MAIS
A segunda rodada do Grupo D acontece na sexta, em rodada dupla. Primeiro, às 20h (de Brasília), Chile e Bolívia se enfrentam pressionados em Foxborough. A Argentina encara o Panamá na sequência, às 22h30, em Chicago.
GE