Governo Temer tem apenas 14% de aprovação
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A CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgou na manhã desta terça-feira (4) a pesquisa Ibope do terceiro trimestre de 2016 sobre o governo Michel Temer. Na pesquisa, o percentual de ótimo/bom para o governo é de 14%, regular foi 34% e ruim/péssimo 39%. Não sabe/não respondeu corresponderam a 12%.
Na pesquisa anterior, divulgada em 1 de julho, 13% dos entrevistados avaliaram o governo como ótimo/bom; 36% regular e 39% avaliaram como ruim/péssimo. Ou seja, a pesquisa não mostrou grandes variações.
Os dados, contudo, mostram maior confiança dos brasileiros com relação às perspectivas no restante do governo Temer. Para 24% das pessoas, o restante do governo será ótimo ou bom.
Os percentuais dos que aprovam e desaprovam a maneira do presidente Michel Temer governar também oscilam dentro da margem de erro. A aprovação vai de 31% para 28% e a desaprovação vai de 53% para 55%. O movimento similar ocorreu nos percentuais dos brasileiros que confiam e não confiam no presidente: de 27% para 26% e de 66% para 68%, respectivamente. Na comparação com o governo Dilma, o percentual que considera que o governo Temer está sendo melhor oscila de 23% para 24%. No entanto, o percentual que avalia o governo Temer como pior cresceu de 25% para 31%.
Jovens de 16 a 24 anos de idade registraram a maior piora na avaliação do governo Temer, informa o Ibope. Nesse grupo etário, o percentual que avalia o governo como ruim ou péssimo, sobe de 33% para 38% e o percentual dos que desaprovam a maneira de governar do presidente Temer sobe de 54% para 60%. Não obstante, o grupo tem o menor percentual de entrevistados que considera que o governo Temer está sendo pior que o governo Dilma (26%). Quase metade dos jovens, 49%, considera que está sendo igual.
A popularidade do presidente Temer é maior na região Sul. Nos três estados da região, 21% das pessoas consideram o governo ótimo ou bom. A regia~o Nordeste reu´ne o maior percentual de entrevistados que avaliam o governo Temer como ruim ou pe´ssimo (50%). Quase metade dos residentes no Nordeste considera que o governo Temer está sendo pior que o governo Dilma.
A avaliação do governo Temer também é melhor entre os entrevistados com maior renda. Entre os entrevistados com renda familiar acima de cinco salários mínimos, 20% avaliam o governo como ótimo ou bom, 35% aprovam a maneira de governar do presidente Temer e 32% confiam no presidente. Esses são os maiores percentuais de popularidade, ainda que os percentuais de ruim ou péssimo (33%), desaprovação (49%) e que não confiam no presidente (64%) sejam superiores.
Quando solicitados para comparar a gestão Dilma com a atual, o percentual dos brasileiros que avaliam o governo Temer como pior cresceu de 25% para 31%. Passou de 23% para 24% os que consideram melhor. Na pesquisa atual, outros 38% disseram que o governo Temer está igual e 7% não quiseram ou não souberam responder.
O levantamento foi realizado entre 20 e 25 de setembro, com 2.002 pessoas em 143 municípios e revela a avaliação dos brasileiros sobre o desempenho do governo federal.
Área de atuação e noticiário
Na comparação com junho de 2016, não há mudanças nas avaliações por área de atuação, embora, em alguns casos os percentuais haja oscilação dentro da margem de erro. Taxa de juros e impostos continuam sendo as áreas com pior avaliação. Em ambos os casos, o percentual de aprovação é de 15% e o de desaprovação de 77%.
As áreas melhores avaliadas são meio ambiente, com 32% de aprovação e 56% de desaprovação, e educação, com 31% de aprovação e 62% de desaprovação. Em meio ambiente, há o maior percentual de entrevistados que não sabem ou preferem não avaliar a ação do governo: 13%.
As notícias que tratam das mudanças nas regras da aposentadoria são as mais lembradas pela população – citadas por 10% – e a taxa de juros e os impostos continuam sendo as a´reas com pior avaliac¸a~o. Em ambos os casos, o percentual de aprovac¸a~o e´ de 15% e o de desaprovac¸a~o de 77%. As áreas melhores avaliadas sa~o meio ambiente, com 32% de aprovac¸a~o, e educac¸a~o, com 31%. Para 43% dos entrevistados as notícias recentes são mais desfavoráveis ao governo, enquanto para 18% são mais favoráveis. Na comparação com junho, não há mudança sensível, ou seja, o percentual dos que acreditam que as notícias são mais favoráveis não mudou e o dos que as consideram mais desfavoráveis oscila 3 pontos percentuais (de 40% para 43%).
G1