João Pessoa- Pb, Prefeito lamenta afastamento de Raoni e espera manter bom relacionamento com o Legislativo
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A entrevista foi por ocasião da solenidade de abertura dos trabalhos Legislativo da CMJP nesta quarta-feira (29).
– Eu lamento porque Raoni passou um ano trabalhando conosco e agora esteja com esse tipo de compreensão, com palavras que não condiz com a realidade. João Pessoa me conhece, os vereadores desta Casa me conhecem. Aqui passei doze anos trabalhando. Tenho uma relação de diálogo não só com eles, mas com a cidade como um todo. Portanto, eu acho que o vereador não esteja com a compreensão exata do papel que ele tem como oposição. No mínimo tem que ter respeito – explicou.
Ainda assim, sob um clima de tensão, o prefeito disse que foi muito bem recebido pelos vereadores e pelo presidente da Câmara Municipal, Durval Ferreira (PP).
Ele declarou ainda que pretende manter uma relação melhor possível com o Legislativo, mas que está ciente das divergências pontuais, reforçando que não há nada que não seja superável.
– Os vereadores estão sempre buscando o melhor para a cidade de João Pessoa e nós estamos mantendo esse diálogo. A relação continua muito boa entre o Executivo e o Legislativo e nós pretendemos melhorar cada vez mais. A ideia é aproximar ainda mais os dois Poderes – ressaltou.
Em sua mensagem levada o Parlamento, o prefeito discorreu sobre as obras já realizadas em um ano de administração. Ele fez uma espécie de prestação de contas das ações realizadas nos principais setores, a exemplo da Educação, Saúde, Infraestrutura, Mobilidade Urbana, Cultura, Esporte e Lazer.
Segundo ele, foi levado em consideração que as obras de sua gestão não serão aquelas de fim de governo, mas sim as planejadas, executadas e concluídas dentro dos quatro anos de administração.
– Esse vai ser o nosso diferencial. É por isso que o nosso governo tem se pautado pela busca da eficiência e da racionalidade da gestão, mas sem perder a ternura, a humanização e o diálogo respeitoso, que são indispensáveis ao viver de bem com a vida. Não há mais espaços para consecuções maquiavélicas de governantes que semeiam o ódio, o medo, a insegurança e ameaças para forçar sua aceitação – destacou.