
Julgamento da chapa de Dilma-Temer ‘dificilmente’ sai em 2016, diz Gilmar Mendes, presidente do TSE
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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, afirmou nesta segunda-feira (6) que “dificilmente” o julgamento que analisa a cassação da chapa da ex-presidente Dilma Rousseff e do presidente interino Michel Temer será julgado pela Corte no segundo semestre deste ano.
Gilmar Mendes participou de um evento em São Paulo promovido pela Internews sobre os desafios e perspectivas para o futuro do Brasil e fez a afirmação quando respondia a perguntas de participantes. “Dificilmente este processo vai ser julgado agora no segundo semestre”, afirmou.
A ação prosseguiu contra o vice e o tribunal entendeu neste caso que o responsável pela campanha era o titular e para o vice teve um juizo absolutório”, afirmou, salientando que cada caso é analisado separadamente.
O ministro disse que Aécio Neves rebatia as informações que surgiam e apresentava defesa, mesmo sem o inquérito ter sido instaurado. Segundo ele, a ideia era “poupar as investigações”, pois algumas diligências poderiam ser “inúteis”.
“Não, [não houve] nenhuma mudança de posicionamento, isto está dito inclusive no despacho. Eu determinei que houvesse a remessa para que ele ane se havia a necessidade diante das informações que haviam sido prestadas, por exemplo, se fala de uma empresa que pertenceria à irmã dele é que teria atuado até 2010. Ele vem e junta um documento dizendo que esta empresa se extinguiu em 1999. São elementos factuais. Fala-se de uma conta da mãe dele em Lichtenstein que teria sido mantido ativa, ele vem e junta que esta conta havia sido encerrada e que resultará de intenção de prover o ensino de netos, então era só isso, não tem nenhuma novidade. Então era só para poupar as investigações se não houvesse a necessidade de diligências que poderiam ser inúteis”, explicou.
Segundo Mendes, agora, há novas informações e a investigação continua. “Eu acho que há pedidos de diligências, ouvir pessoas para esclarecer a situação, é isso já foi deferido, não há nenhuma providência adicional a não ser que tenha chegado novos pedidos”, afirmou.
G1