Maduro transformou Venezuela em narcoestado aliado a guerrilhas colombianas, dizem EUA
Por Por John Lucas/Gazeta do Povo - em 13 minutos atrás 1
O diretor da Administração de Controle de Drogas dos Estados Unidos (DEA), Terry Cole, acusou nesta quinta-feira (21) a ditadura de Nicolás Maduro de transformar a Venezuela em um “estado narcoterrorista”, colaborando diretamente com guerrilhas marxistas colombianas para enviar cocaína em escala recorde aos cartéis mexicanos que abastecem o território americano. As declarações foram dadas em entrevista à emissora Fox News.
“A Venezuela se tornou um estado narcoterrorista que continua a colaborar com as FARC e o ELN da Colômbia para enviar quantidades recorde de cocaína da Venezuela para os cartéis mexicanos, que continuam a entrar nos Estados Unidos”, afirmou Cole.
Segundo o diretor da DEA, apesar do reforço das operações antidrogas ordenadas pelo presidente Donald Trump, sobretudo nas fronteiras, em 2025 os EUA já apreenderam mais cocaína do que em anos anteriores. Ele advertiu ainda que cresce o fluxo de outras drogas: “continua a aumentar a quantidade de metanfetamina e fentanil que entra no país”.
Cole responsabilizou diretamente o regime chavista pela crise do narcotráfico. “A corrupção venezuelana, a ditadura venezuelana, é narcoterrorista. Eles continuam a enviar esse veneno para os Estados Unidos, matando centenas de milhares de americanos, sem mencionar os membros da (gangue) Tren de Aragua que eles enviam para o nosso país para destruir suas belas ruas”, declarou, repetindo palavras do presidente Trump.
A Casa Branca já considera Maduro como líder de cartel de drogas e está oferecendo US$ 50 milhões pela sua captura. Nesta semana, a porta-voz do governo Trump, Karoline Leavitt, afirmou que Washington está preparado para “usar todo o seu poder” contra o regime de Maduro. Os EUA enviaram nesta semana navios de guerra para próximo da Venezuela, com o objetivo de impedir o tráfico de drogas.
Nos últimos meses, as autoridades dos EUA afirmaram ter apreendido 30 toneladas de cocaína ligadas a operações de Maduro e sete toneladas atribuídas pessoalmente ao ditador venezuelano. Além disso, ativos avaliados em mais de 700 milhões de dólares, como aviões, veículos e bens de luxo, foram confiscados.