Após a reunião de líderes desta manhã, o deputado afirmou que questionou Hugo Motta sobre a melhor tramitação para o projeto: se por meio de um requerimento de urgência, que dispensaria a análise pelas comissões, ou pela criação de uma comissão especial.  

“Seja qual for a decisão de Hugo Motta, nós respeitaremos porque ele é o presidente de todos nós. Entretanto, se essa decisão não for tomada, a partir da volta dele [após viagem ao Japão], o PL e toda a oposição entrará em obstrução na Casa”, ressaltou a jornalistas.  

“Não vamos fazer nada na ausência do presidente Hugo Motta em relação ao [PL] da Anistia, respeitando o presidente Hugo Motta. Mas a partir da chegada dele, nós não abriremos mão de que, no dia seguinte, isso seja prioridade número um na Câmara”, destacou.  

Hugo Motta acompanhará o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em viagem ao Japão no início da próxima semana.

O líder do PL pontuou também que a preferência do partido é que o projeto tramite em regime de urgência. No entanto, se Hugo decidir criar uma comissão especial, não haverá problema, desde que o projeto tenha prioridade.  

“Se ele criar a comissão especial, atende também. Eu quero resolver o problema da anistia, seja na comissão especial ou no plenário. Essa decisão não é minha, é do presidente Hugo Motta, mas tem que ser resolvido para a gente não ter o desprazer de entrar em obstrução”, concluiu.