Presidente do PT admite que nome de Nadja Palitot não foi referendado para disputar governo do estado

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CharlintonMachadoO presidente estadual do PT, Charliton Machado, admitiu que o nome da advogada Nadja Palitot, afastada do cenário político logo após ser oficializada como pré-candidata a governadora, ainda não foi referendado pelo partido para disputar o cargo. “Ela não foi escolhida, acredito que ela será escolhida pela maioria do partido, mas ela foi pensada como proposta por um agrupamento que venceu as eleições em torno do meu nome e por várias questões”.

Ele ainda destacou a atuação política da petista no campo político  e governamental. “Ela tem três mandatos de vereadora, já foi deputada estadual, disputou as eleições de João Pessoa e  já presidiu um partido de esquerda, o PSB, durante vários anos”.

O prêmio visa reconhecer as iniciativas municipais de integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis em ações que envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos.

De acordo com o coordenador geral do Projeto Cooperar, Roberto Vital, o governo do estado investiu cerca de R$ 399 mil que foram revertidos em obras, instalações e equipamentos, como a construção de galpão para triagem com área coberta de 273 m2, caminhão com tela de proteção, garagem, equipamentos e material permanente, empilhadeira elétrica manual, balança digital, 10 carrinhos manuais para coletar recicláveis, 16 contentores de resíduos sólidos, prensa mecânica e outros, além de material de consumo, como luvas, máscaras para proteção e fardamento.

Além disso, o governo tem investido na capacitação dos trabalhadores envolvidos no projeto que conta com a colaboração de 46 catadores, sendo e tem como meta ampliá-lo para que o aterro sanitário possa receber resíduos das cidades vizinhas.

Para a presidente da Ascamare, Rita da Silva Miguel, que trabalhava como gari e agora também é responsável pela coleta seletiva de Bonito de Santa Fé, o prêmio é um reconhecimento do trabalho feito. “Antes, com o preconceito, nós éramos escanteados, e agora estamos mostrando que temos valor para a sociedade”, destacou.

Rita da Silva disse que o Cooperar foi a base de tudo, pois antes do apoio do órgão em 2012, não tinha sequer o fardamento para trabalhar. “Com a coleta melhorou muito e ainda vai melhorar. Com os ganhos, minha feira passou a ser maior e ainda comprei a mobília da minha casa”, lembrou.

Ela também acrescentou que o projeto gerou emprego e renda, já que o trabalho na Associação garante uma fonte de renda a mais para as famílias envolvidas no trabalho.

Luis Torres

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