Atos contra anistia e PEC da Blindagem conta com Chico, Caetano e Gilberto Gil e leva milhares de pessoas à Paulista

Por Redação com JPan - em 1 minuto atrás 1

A música sempre teve um papel fundamental nos momentos críticos da democracia brasileira. Durante a década de 1960, a Música Popular Brasileira (MPB) se tornou um veículo de resistência contra a ditadura militar. Agora, a participação de ícones como Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil em um protesto contra a PEC da Blindagem e a anistia aos participantes do 8 de janeiro de 2023, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, pode ser um ponto de virada significativo. Outros nomes da música, como: Djavan, Marina Sena, Ivan Lins, Maria Gadú, Paulinho da Viola e Lenine, também estiveram presentes.

Neste domingo (21), em Copacabana, no Rio de Janeiro, o ato uniu a música e ativismo político e contou com milhares

A bancada do PT no Senado anunciou, neste domingo, ser unanimemente contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem, aprovada pela Câmara dos Deputados na última semana. Em nota, o grupo disse que o texto é um “atentado” contra a Constituição. “Ao criar privilégios injustificáveis para parlamentares, subverte-se a lógica elementar do Estado Democrático de Direito: o mandato não é um salvo-conduto para a impunidade”, escreveram os nove senadores petistas.

A manifestação, que ganhou força nas redes sociais, é um reflexo do engajamento desses artistas em questões sociais e políticas. Caetano Veloso fez um apelo à população e à classe artística para se unirem ao protesto, ressaltando a importância da música como um meio de expressão política. A MPB sempre foi um espelho das lutas sociais, desde os anos 1930.

Entretanto, a situação atual apresenta desafios para a esquerda, uma vez que a música não ocupa mais o mesmo espaço na sociedade que teve em décadas passadas. O bolsonarismo, por sua vez, continua a mobilizar seus apoiadores nas ruas, criando um cenário polarizado.

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