Estudo aponta que Paraíba é o estado do NE que menos sofreu com crise econômica

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nordeste jpeConforme pesquisa da Consultoria Tendências, a Paraíba foi o estado do Nordeste menos impactado pela crise econômica nacional nos últimos dois anos. Em 2015 e 2016, o Produto Interno Bruto (PIB) paraibano retraiu, respectivamente, 0,2% e 2,6%, enquanto a queda em âmbito nacional foi de 3,8% e 3,5% no mesmo período. O estudo foi divulgado nessa segunda-feira (6).

Reflexo do resultado do estudo é percebido no mercado de trabalho local, que sofreu retração de 2,85% em 2016 na comparação com 2015, a menor redução entre os nove estados nordestinos, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

O comércio varejista paraibano também tem apontado que o estado vem superando as adversidades. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos dois últimos meses analisados (outubro e novembro) a Paraíba apresentou alta, com destaque para novembro, quando foi registrada expansão de 11% nas vendas ante o mesmo período de 2015. Na mesma comparação, o país sofreu redução de 3,5%. No acumulado do ano, a retração no mercado paraibano é de apenas 1,9%, o terceiro melhor desempenho do Brasil.

Para 2017 a expectativa é que a atividade econômica ganhe novo ânimo. Um indicativo é o número de emissões de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), que em janeiro registrou crescimento de 10,79% sobre o mesmo mês de 2016. Foi o terceiro mês seguido que as emissões, concentradas nas indústrias e distribuidores, são superiores aos meses do ano anterior, apontando maior intensidade ou retomada da atividade econômica.

Salários em dia

A administração pública detém aproximadamente um terço do PIB da Paraíba e, por isso, o pagamento de salários aos servidores em dia tem relação direta com o desempenho da economia. A Paraíba faz parte de um grupo de dez estados brasileiros que conseguiram manter o pagamento dos servidores em dia sem interrupção desde 2015 e figura na lista dos oito estados que conseguiram manter superávit primário.

Redação