Pagamento do 13º salário deve injetar R$ 250 bilhões na economia, aponta Dieese
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Até dezembro de 2022, o pagamento do 13º salário tem o potencial de injetar na economia brasileira cerca de R$ 249,8 bilhões. O montante representa quase 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e será pago aos trabalhadores do mercado formal (61% dos beneficiários), inclusive aos empregados domésticos com registro em carteira; aos beneficiários da Previdência Social e aposentados e beneficiários de pensão da União e dos estados e municípios. Aproximadamente 85,5 milhões de brasileiros serão beneficiados com rendimento adicional, em média, de R$ 2.672. As estimativas são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O cálculo não leva em conta autônomos, assalariados sem carteira ou trabalhadores com outras formas de inserção no mercado de trabalho que, eventualmente, recebem algum tipo de abono de fim de ano, já que não há dados disponíveis sobre esses proventos. Além disso, não há distinção dos casos de categorias que recebem parte do 13º antecipadamente. Assim, os dados são uma projeção do volume total de 13º salário que entrará na economia ao longo do ano de 2022, não necessariamente nos dois últimos meses. Entretanto, a maior parte do valor referente ao 13º, notadamente para os trabalhadores ativos, deve ser paga no final do ano, até 20 de dezembro.
Segundo o Dieese, para o cálculo do pagamento do 13º salário em 2022, foram reunidos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), ambos do Ministério do Trabalho e Previdência. Também foram consideradas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PnadC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Previdência Social e da Secretaria do Tesouro Nacional (STN).
Redação