Romero diz que não aceita imposições na escolha do candidato das oposições
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O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), disse que as oposições na Paraíba não podem abrir mão de estimular um bom debate sobre o melhor nome para a disputa em 2018 e que não vai aceitar, sob qualquer hipótese, imposições nesse processo de escolha.
“Não acho inteligente definir já este ano o candidato ao governo, nem se obstruir qualquer pretensão legítima na disputa no arco das oposições”, opinou ele, em entrevista na noite desta segunda-feira (14) em uma uma rede de televisão. O prefeito apontou qual devem ser os três princípios a reger a postura de cada pré-candidato: sabedoria, discernimento e humildade.
Na avaliação do prefeito campinense, o principal critério para definir o candidato a governador no próximo ano no âmbito das oposições é a gestão; os bons modelos administrativos nos municípios que podem servir de referência sobe a capacidade de cada gestor de enfrentar as crises, superar com criatividade as dificuldades financeiras e criar uma cultura de planejamento de médio e longo prazos que norteiem as macro-decisões gerenciais. “Por esses critérios, mantenho meu nome à disposição de meu partido e das oposições”, destacou.
Sem forçar a barra
Para Romero Rodrigues, é um absurdo se imaginar que o nome do candidato que represente as oposições tenha urgência na escolha, já que o importante agora é que tanto ele como Luciano Cartaxo (PSD), prefeito de João Pessoa, desempenhem bem a missão que receberam nas urnas de 2016 de, reeleitos, administrarem seus respectivos municípios.
– Particularmente, continuarei focado na gestão de Campina Grande, sem obsessão por ser candidato, sem forçar a barra e sem comprometer, durante a semana, minha agenda de gestor – alfinetou o tucano, deixando claro que se manterá aberto a convites de colegas e lideranças para compromissos políticos nos finais de semana, não aceitando patrulhamento de quem quer que seja.
Sobre a possibilidade de deixar o PSDB, como chegou a ventilar, Romero Rodrigues esclareceu que houve má interpretação a uma declaração recente que ele deu à imprensa. “Admiti deixar o partido de olho na conjuntura nacional, por conta dos fatos que abalaram a imagem da legenda, deixando claro que se os dirigentes tucanos levarem a sigla a uma situação insustentável, não me sentiria à vontade de permanecer nela”, explicou, deixando claro que em nível estadual mantém-se tranquilo, sem deixar de expressar suas opiniões democraticamente.
Redação