‘Viajo tranquilo, porque sei da postura e compromisso dela’, diz João sobre posse de Lígia
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O governador João Azevêdo (PSB) demonstrou, nesta segunda-feira (04), sua total confiança em deixar a vice-governador Lígia Feliciano (PDT) como gestora interina do Poder Executivo Estadual. Azevêdo, que viaja para Europa no próximo dia 18 de novembro, afirmou que Lígia tem pleno conhecimento do que o Governo realizou durante os últimos dez meses de administração.
“A governadora Lígia tem nos acompanhado numa forma intensa o que aconteceu nesses 10 meses de Governo. Então, ela [Lígia] sabe exatamente e não tenho dúvida nenhuma. Viajo extremamente tranquilo, porque sei da postura, sei do compromisso e sei, muito bem, que em uma semana a vice-governadora fará muito bem que esse Estado continue no mesmo patamar que nós deixaremos”, assegurou.
João Azevêdo estará na comitiva dos 9 governadores do Nordeste que vão viajar para França, Itália e Alemanha, com o objetivo de participar de reuniões com ministros de várias áreas e segmentos empresariais desses três países europeus. “Os nove governadores do Nordeste estarão em uma missão de representação política e, ao mesmo tempo, na busca de atração de novos investimentos para a região Nordeste”, disse o governador da Paraíba.
Azevêdo concedeu entrevista ao programa de Rádio “Arapuan Verdade” após a solenidade do lançamento do Cofinanciamento Estadual 2019 que tem como objetivo a transferência de recursos do Fundo de Assistência Social para os Fundos Municipais de Assistência Social.
Na ocasião, o governador falou sobre esse Cofinanciamento e com relação a uma possível reforma administrativa no Governo. “Serão, ao todo R$ 6 milhões de reais, que nós ampliamos esse ano. Essa transferência será feita fundo a fundo e também será lançado um sistema informatizado para fazer toda a prestação de contas. Para que os municípios tenham essa facilidade de prestação de contas. Nós faremos a transferência ainda esse ano basta, claro, que os municípios agilizem a documentação”, explicou.
Sobre a reforma, João Azevêdo reafirmou que as mudanças vão acontecer quando houver necessidade. “Quando houver a necessidade de mudança vai acontecer, independente de tempo e de período. Se houver a necessidade de mexer na equipe, nós vamos mexer sim”, finalizou.
Paulo de Pádua/Fernando Braz