Laudo aponta possível negligência do responsável técnico por obra, diz delegado

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O delegado da 14ª Delegacia Seccional de Polícia Civil de Monteiro, Gilson Duarte, durante entrevista ao programa 60 Minutos, do Sistema Arapuan de Comunicação nesta terça-feira (20), deu mais detalhes sobre o caso do menino Heron, criança de 11 anos que morreu após ser atingida por uma pedra de mármore em uma praça pública de Sumé, no Cariri paraibano.

Segundo o agente da Polícia Civil, um laudo preliminar da perícia apontou que a criança possivelmente teve morte imediata após ter o pescoço quebrado pela pedra de mármore. Ele citou ainda que há indícios de negligência por parte do responsável técnico da obra, essa que tinha apenas 3 meses de inaugurada.

“O que tudo indica, a fixação e a estrutura não estavam de maneira adequada e de acordo com as normas. Ela caiu por cima do Heron e fatalmente, segundo conclui a perícia no local, ela quebrou o pescoço da criança. Estamos aguardando o exame cadavérico para confirmar que essa foi a causa morte e infelizmente, ressalto, nós estamos esperando o exame de morte violenta para que a gente possa dá os próximos passos da investigação”, disse o delegado Gilson Duarte.

Praça recém construída

A Praça Severina do Chalé, popularmente como Praça da Vila do Chaves, foi construída via contrato entre a Prefeitura Municipal de Sumé e uma construtora de Campina Grande, no Agreste da Paraíba.

Segundo a nota divulgada nesta terça-feira (20) pela prefeitura, o valor total da obra foi de R$ 48.222,04, sendo que o púlpito custou R$ 2.500,00 e a placa, nomeando a praça custou R$ 1.700,00.

Também no dia em que a praça foi inaugurada, a prefeitura divulgou fotos onde é possível ver a estrutura que caiu e vitimou a criança, identificada como Éron Pereira Toledo, de 11 anos.

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