Polícia e Ministério Público realizam operação no bairro do Pedregal, em Campina Grande

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Uma operação desencadeada pelas Polícias Civil e Militar, em parceria com o Ministério Público, cumpriu 100 mandados de prisão e de busca e apreensão no bairro do Pedregal, em Campina Grande, na manhã desta quinta-feira (13).

A “Operação Tornado” contou com a participação de mais de 300 policiais. Ao todo, 15 pessoas foram detidas e levadas para a Central de Polícia Civil, para prestar depoimentos. Uma adolescente também foi apreendida.

De acordo com o superintendente de Polícia Civil em Campina, Marcos Paulo Vilela, um dos motivos para deflagrar a operação foi o assassinato de José Mateus do Nascimento Neto, de apenas 13 anos de idade, na última terça-feira (11). O garoto foi executado dois dias após o triplo homicídio na praia do Seixas, em João Pessoa.

Nessa quarta-feira (12), a Polícia Civil prendeu Esdras da Silva, que estava na companhia dos três homens mortos em João Pessoa. Ele é apontado como o autor do assassinato de menino José Mateus, no Pedregal.

“Nós investigamos e descobrimos que a criança, que não tinha nenhuma ligação com o crime, foi assassinada por pura vingança do grupo ligado aos três homens mortos na capital. Então, as polícias vão reagir e entrar onde for necessário. Nós vamos desmantelar essas gangues do Pedregal”, disse Marcos Paulo.

O superintendente informou que as quadrilhas do bairro expulsavam moradores de suas casas, para ocupar as residências e, dessa forma, estarem sempre mudando de endereços, o que prejudica as investigações policiais. “A própria população apoiou a operação de hoje”, frisou o delegado.

O subcomandante do CPR-1, tenente-coronel João da Matta, disse que a operação fortaleceu ainda mais a integração entre as polícias.

“Desde domingo, quando nós soubemos do episódio na Praia do Seixas, já começamos a traçar com a Polícia Civil os planos para esta operação. Estaremos muito mais presentes naquele bairro a partir de agora”, declarou o comandante.

Fonte: Secom/PB

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