Charliton fala do momento que vive o PT e diz que Temer não chega a 2018

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charliton pt jpeDurante a solenidade de diplomação dos eleitos da 24ª zona eleitoral, na última quinta-feira (15), na cidade de Cuité, Curimataú paraibano, o cuiteense e presidente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), Charliton Machado, falou sobre a perda de espaço do seu partido no pleito deste ano, comentou sobre o momento que vive a sigla, as pretensões para 2018 e até quando o presidente Michel Temer deve ficar no poder.

De acordo com o Charliton, o PT passou por grandes dificuldades no pleito de 2016 e este é um momento de reflexão do partido. “O PT teve uma dificuldade muito grande nas eleições de 2016 com o resultado das urnas em várias cidades brasileiras, mas ao mesmo tempo é um momento de reflexão, de autocrítica e de retomada de grandes projetos nacionais”, declarou.

Para o petista, o país caminha para uma grave crise econômica. “Nós já estamos vendo isso com as grandes medidas que estão sendo tomadas na área da economia, o que vai potencializar mais ainda o PT voltar para o debate político em cima do seu legado, da sua história e das transformações deste país”, revelou.

Questionado sobre uma enquete com internautas, onde a maioria declarou que o Brasil estava melhor com Dilma do que com Temer, Charliton disse que não tem dúvidas do resultado e disse que a tendência é piorar. “Não tenho nenhuma dúvida disso, nós vamos ter uma tendência de piorar o país, já estamos vendo isso, aumentando o número de desempregados do país, a economia está estancada, não há um crescimento econômico. Nós estamos vivendo um verdadeiro processo de estagnação econômica e, mais do que nunca, social”, disparou.

Falando em 2018, Charliton disse esperar repor o debate e ganhar as eleições com Lula. “Espero que com a campanha de Lula em 2018, a gente possa repor o debate, fazer uma grande eleição, ganhar as eleições e fazer aquilo que é importante para o PT, uma revolução social no país”, disse.

Questionado sobre a permanência de Temer no poder até 2018, o petista foi taxativo e disse: “Eu acho muito difícil, é um governo muito fragilizado, muito golpeado pelo debate da corrupção. Eu acho muito difícil esse presidente ilegítimo chegar até março de 2018”, pontuou.

Com Politicando