
Governadores pedem manutenção de auxílio emergencial e proteção a empregos
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O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), reafirmou nesta sexta-feira (31) que os gestores estaduais pedem ao Governo Federal uma atenção maior a população mais pobre, com a manutenção do auxílio emergencial, proteção ao emprego e um plano de retomada da economia no país. Dias coordenada a estratégia para a vacina contra a covid-19 no Fórum Nacional de Governadores e é presidente do Consórcio Nordeste, que reúne nove governadores.
Nesta sexta-feira (31), o presidente Bolsonaro decidiu não prorrogar o estado de calamidade pública, decretado em decorrência da pandemia do novo coronavírus. No dia 18 dezembro, 17 governadores enviaram uma carta ao Palácio do Planalto pedindo a prorrogação de mais seis meses de decreto de calamidade.
Segundo Wellington Dias, o fim do auxílio somado ao desemprego irá gerar o aumento da miséria e um caos social. Ele lembra do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm), que teve mais de 18 milhões de acordos celebrados entre julho e dezembro e cerca de 10 milhões de trabalhadores beneficiados.
O programa serviu para que houvesse acordo entre empregador e empregado, com redução de jornada de trabalho e salário, assim como a suspensão temporária do contrato de trabalho, para evitar a demissão.
Dias ressalta que a rede de proteção criada neste ano no Brasil teve sucesso, com bons resultados, mas não pode ser retirada no momento. Para ele, o país precisa manter o auxílio aos mais pobres e medidas de proteção ao emprego e ter um bom plano de retomada da economia?”, questionou.
Redação