Lei de Eduardo Carneiro que reconhece a Festa da Carne de Sol de Picuí como patrimônio cultural imaterial da Paraíba é sancionada
Por Redação com Ascom - em 36 segundos atrás 1
A edição do Diário Oficial do Estado (DOE) publicou, nesta quinta-feira (13), lei de autoria do deputado Eduardo Carneiro (Solidariedade), que reconhece a Festa da Carne de Sol de Picuí como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado da Paraíba.
De acordo com Eduardo Carneiro, a iniciativa leva em consideração a relevância histórica, social, gastronômica e econômica do evento para o município, para a região do Curimataú e para o Estado como um todo.
Eduardo lembrou que a Festa da Carne de Sol é um dos eventos mais representativos da cultura popular paraibana e já integra o Calendário Oficial de Eventos Turísticos da Paraíba, atraindo milhares de visitantes e turistas que se reúnem para celebrar a tradição, a música, a culinária e a hospitalidade do povo picuiense.
“A carne de sol, símbolo da culinária nordestina, representa não apenas um produto gastronômico, mas também um modo de vida e uma herança cultural transmitida entre gerações. Em Picuí, essa tradição ganhou expressão singular, tornando-se elemento de identidade do município e fortalecendo a economia local, com reflexos diretos no comércio, na pecuária, na agricultura familiar e no turismo gastronômico”, destacou.
Economia aquecida
Durante os dias de festa, há intenso movimento econômico, com aumento da demanda nos setores de hospedagem, alimentação, transporte e artesanato. Segundo Eduardo Carneiro, isso evidencia a importância socioeconômica do evento para o desenvolvimento regional, fomentando a geração de emprego e renda e contribuindo para a fixação de famílias na região.
Eduardo ressaltou que do ponto de vista cultural, a Festa da Carne de Sol é uma manifestação viva da identidade paraibana, integrando música, culinária, arte e convivência social em um mesmo espaço de celebração. “O reconhecimento como Patrimônio Cultural Imaterial busca não apenas valorizar essa tradição, mas também garantir sua preservação e continuidade, por isso, trata-se, portanto, de um justo reconhecimento a um evento que ultrapassa o aspecto festivo, tornando-se símbolo de identidade, orgulho e pertencimento para o povo de Picuí e para toda a Paraíba”, arrematou.
