
Ludhmila Hajjar diz à CNN que foi ameaçada de morte por ter aceitado conversar com Bolsonaro sobre Ministério
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Em entrevista à CNN, a médica goiana Ludhmila Hajjar disse ter sido ameaçada de morte entre o domingo, 14, e esta segunda-feira, 15, após ser convidada a assumir o Ministério da Saúde no lugar do general Eduardo Pazuello.
“Eu fui agredida, ameaçada de morte, tentaram invadir hotel que eu estava. E onde eu estou agora? Aqui falando pra todos. Onde eu estarei mais tarde? Cuidando dos meus pacientes. E amanhã? À disposição do Brasil”, disse durante a entrevista. Ela afirmou que os ataques partiram de gente que quer manter o país polarizado entre esquerda e direita, e não querem que o governo faça ajuste para melhorar a saúde e ao combate ao Covid-19.
“O Brasil hoje precisa de uma liderança na Saúde. Senão a dívida que o Brasil vai pagar é incomensurável”, reforçou. Ela disse ainda que tratou pacientes da direita e da esquerda. “Não tenho ligação política com nenhum político, mas continuarei a tratar de gente da direita e da esquerda, por que minha missão é essa: tratar”, reforçou.
Redação