Picuiense Resgata Memória de Vicente Ferreira de Macedo
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Com o objetivo de resgatar e preservar a memória de uma época e principalmente dos filhos da terra que fizeram história e contribuíram com o desenvolvimento sócio econômico do município de Picuí e região, a picuiense Fatima Macedo, teve a feliz iniciativa de idealizar e criar a Casa da Memória “Vicente Ferreira de Macedo”.
O logradouro privado, localizado na comunidade rural de Várzea Verde, município de Frei Martinho, Seridó paraibano, foi restaurada pela herdeira Maria de Fátima Gomes Macedo, que passou a denomina-la Casa da Memória “Vicente Ferreira de Macedo”, picuiense que passou sua juventude e grande parte de sua vida na comunidade em tela.
Vicente Ferreira de Macedo, também conhecido por “Vicente Faustino”, era filho de Josefa Francelina de Jesus – “Dona Zefinha” – e José Faustino de Macedo – “Zuza Faustino”. Na comunidade Várzea Grande, onde adquiriu sua primeira propriedade, conheceu e casou-se com Maria Claudina – também conhecida como – “Lia Modesto”. Fixaram residência em Picuí e tiveram três filhos: France, Fátima e Marcos Macedo.
Barbeiro de ofício, nascido em 3 de julho de 1898, prosperou economicamente como garimpeiro, tornando-se um dos pioneiros no ramo da mineração em Picuí, onde nasceu.
Profundo conhecedor da água mineral, costumava acompanhar grupos de estudantes de Geologia da UFPE que visitavam o local para estágio prático.
Comerciante de expressão negociou com empresas como Silveira Brasil e Mina Brejuí, no Rio Grande do Norte, entre outras. Agropecuarista, comerciante e proprietário rural, Vicente se destacou na comercialização de Algodão Arbóreo, considerado na época como o ouro branco do Seridó, em face de sua fibra ser de excelente qualidade, gerando vários empregos diretos e indiretos na região.
Fatima afirma que várias ações se concretizaram por sua iniciativa, em busca do resgate e preservação da história de seu pai. “Reafirmo a necessidade de reavivamento diário da história desse nobre picuiense, que tanto fez pelo seu Picuí e região”, enfatiza Fátima.
A Casa da Memória se originou de recursos exclusivamente privados, que incluem desde a confecção das réplicas em miniaturas a guardar memórias da família e abrigar a promoção de eventos de natureza artística e cultural e ficará aberto as visitações sempre aos domingos.
Neste domingo 3 de dezembro, faz meu século da morte do homenageado (1898 – 1967), oportunidade em que foi inaugurada a Casa da Memória com um bom número de familiares e amigos.
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