Romero endurece tom, nega assédio a PMN e diz que pode disputar governo
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O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), subiu o tom ao ser questionado sobre suposto assédio dele ao PMN, sigla para a qual migrou recentemente o secretário Zennedy Bezerra, braço direito do prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD). O tucano negou taxativamente que tenha feito qualquer tratativa de cooptação à legenda e ainda alfinetou quem age distribuindo aliados em siglas diversas para “fermentar” o número de partidos de sua base:
“Subtrair ninguém não é meu perfil. Tem gente que gosta disso. Bota um num partido, outro no outro. O Brasil tem que acabar com esse fisiologismo partidário. Se alguém quis se promover dizendo que eu estava atrás do PMN, para poder valorizar, essa não cola porque eu não conversei com nenhuma liderança da executiva nacional. Não conversei com ninguém. Quem soube pedir, tem que saber agradecer. O PMN esteve comigo e eu, se tivesse algum interesse, conversaria com Lídia Moura e Antônio Bala. Alcindor Vilarim trabalha comigo e tenho com ele uma relação fraterna. Para que eu iria querer indicar outro amigo se eu já tenho Alcindor? Essa informação é descabida”, disse o gestor.
Em outro momento da entrevista, Romero confirmou que seu nome está colocado para a disputa do Governo do Estado. Ele disse que não tem ressalvas a Luciano Cartaxo, que pode concorrer ao Palácio da Redenção, mas manteve sua defesa pelo lançamento de um nome tucano para o pleito. A prioridade seria para o senador Cássio Cunha Lima, mas se ele decidir não topar a empreitada, Romero assegurou que fica no páreo: “Não tenho dificuldades em apoiar quem quer que seja, assim como espero que não haja dificuldades para que me apóiem numa manifestação minha. Temos que estar desprendidos de tudo isso. Eu parto do pressuposto que temos que fortalecer o que é nosso. Eu tenho que defender o meu partido. Eu cresci no PSDB e se temos bons quadros no PSDB, vamos defender os nossos. Se o PSDB por alguma razão achar que Cássio não deve ser candidato a governador, meu nome está à disposição. Se acharem que meu nome não é ideal neste momento, aí é que vamos construir com outros partidos. Mas, antes, vamos defender o que é nosso. Se Cássio não for candidato, acho que temos uma administração de resultado, com sucesso em várias áreas, para mostrar à Paraíba”, concluiu.
Redação