Bolsonaro sanciona lei que permite ao governo indicar reforma do IR para custear Auxílio Brasil
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O presidente Jair Bolsonaro sancionou, nesta terça-feira (5), uma lei que permite ao governo federal indicar como fonte de custeio para ampliar o Auxílio Brasil ainda em 2021 a taxação de lucros e dividendos — incluída na reforma do Imposto de Renda.
A reforma do Imposto de Renda (IR) de pessoas físicas, empresas e investimentos foi aprovada pela Câmara dos Deputados no início de setembro e agora está em análise no Senado. Nesta terça-feira (5), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse que a reforma do IR não pode ser ‘condição única’ para financiar o auxílio Brasil.
Atualmente, o Bolsa Família atende 14,6 milhões de famílias. Para lançar o Auxílio Brasil, o governo federal pretende elevar o benefício dos atuais R$ 189 para cerca de R$ 300 e ampliar para 17 milhões o número de famílias beneficiadas.
Como a última parcela do Auxílio Emergencial será paga em outubro, o objetivo do governo federal é começar a pagar o Auxílio Brasil de R$ 300 a partir de novembro.
A ação acaba com a narrativa da oposição de que o governo Bolsonaro iria acabar com o Bolsa Familia, ao contrário do que propagaram, o Programa será ampliado com seu valor quase que dobrado pago aos 17 milhões de beneficiários.
Durante a pandemia, o governo federal visando assegurar a sobrevivência de mais de 45 milhões de pessoas com empregos informais que ficaram sem desenvolver suas atividades face ao isolamento social, o governo gastou o equivalente a dez anos de Bolsa família com o Auxilio Emergencial.
Redação com G1