Governo amplia pesquisa sobre produção de palma para ração animal

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palmaAgricultores familiares e produtores paraibanos terão, em breve, um banco de palma forrageira. O Programa de Melhoramento Genético da Palma (BAG) teve início em agosto de 2018 na Estação Experimental Pendência, em Soledade. Surgiu a partir da necessidade de criar alternativas para alimentação do rebanho, em períodos de estiagens prolongadas.

O presidente da Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiário (Empaer), Nivaldo Magalhães, destacou que devido à importância econômica da cultura, a execução de um programa de melhoramento genético da palma é fundamental.

Segundo o diretor de Pesquisa Agropecuária da Empaer Manoel Antônio de Almeida, o Programa de Melhoramento Genético de Palma se constitui de grande importância para a pecuária da Paraíba e do semiárido brasileiro, “pois irá selecionar e desenvolver novas variedades de palma com resistência à cochonilha do carmim e com maior potencial de produção”. A palma forrageira é a principal planta xerófila cultivada no Nordeste em função de seu potencial de produção, principalmente por ter resistência comprovada à seca, podendo sobreviver e crescer em baixas precipitações.

O programa de pesquisa é composto de 121 tipos de palma forrageira compreendendo 12 espécies, sendo quatro cultivares, 28 variedades forrageiras, 61 frutíferas, 17 destinadas à produção de verdura e 13 clones oriundos de hibridação, cultivo de sementes e seleção de plantas sexuais.

Os genótipos utilizados nas pesquisas foram provenientes da estação experimental Benjamin Maranhão, em Tacima, oriundos da importância na década de 1990 da Universidade de Chapingo no México e do programa de melhoramento genético do IPA, desenvolvido pelo pesquisador Djalma Cordeiro dos Santos. Na Empaer, o programa é desenvolvido pelo pesquisador Isaias Vitorino Batista de Almeida e pela equipe técnica da Estação Experimental Pendência, composta por Thiago Aires Souza, José Pereira do Nascimento e Leonardo Torreão Villarim de Medeiros.

Ascom