A imortalidade da alma

Por - em 9 anos atrás 806

A imortalidade da alma

Acredito que não devo me preocupar com a existência futura, pois me parece mais provável que devo continuar a existir no outro mundo com as características que tenho agora, antes que esta começasse.

Acredito que o homem é eterno, embora seu corpo se abata e retorne ao pó o seu espírito nunca perece e passa a circundar pelos campos celestiais a cumprir a trajetória.

Muitos temem e acham que a morte é o fim de todas as coisas, porém ao refletir mais profundamente haverão de reconhecer que a vida vai do nascimento a eternidade.

A morte é um repouso de espírito para enfrentar as transições que ocorrem pela mudança de mundo, pois se a vida é uma grande surpresa não vejo por que a morte não ser outra maior.

Quanto mais nos preocupamos com a morte mais tempo perdemos nos grandiosos momentos que a vida nos oferece através da estrutura montada pela misericórdia de Deus.

A vida é espelho primário onde podemos evidenciar todo o trajeto, nossa passada, atos e ações, já a morte é um espelho no qual se fixa e reflete todo significado da vida.

O mundo por vir não pode ter as característica que o homem impôs por maldade, pois as prepotências as desigualdades, os ódios se embotam, e se desgastam com o corpo.

Quando exercemos os nossos procedimentos no decorrer da vida e não nos enfeitamos com a grandeza material, levaremos conosco a bondade e permanecemos bons.

Quando vivemos num mundo onde o grito de dor nos soa com as características do som de uma flauta, e cavamos templos a maldade, o destino nos será sóbrio e sem perspectivas.

Temos a certeza que do outro lado existe alguém que irá nos esperar; temos a certeza que encontraremos os mesmos risos que compactuaram com nossas esperanças na terra.

O básico é que não vivamos a procurar respostas para as coisas que a vida nos deixa como interrogados, mas estejamos prontos para entendermos estas respostas.

Jesus na sua infinita bondade disse de forma simples: Aqueles que se lembrarem de mim na hora da morte virão a mim, portanto,lembrem-se de mim o tempo todo.

Quando nascemos Deus nos deu a vida e concedeu-nos os Seus atributos; no final nós os devolveremos de maneira intacta e sem arranhões, pois seus olhos a tudo enxergam.

Devemos lembrar que a relação entre o homem mau e o justo, e aquele em que o certo e o errado se encontram, O Juiz agirá com a presteza de acordo com as leis da existência.

Rafael Holanda