PMDB / OAB / PSDB: É UM GOLPE À DEMOCRACIA!
Por - em 9 anos atrás 774
“O povo pode até ver a traição como normal na política, mas não perdoa o traidor.”
A afirmação do grande e saudoso brasileiro Leonel de Moura Brizola cai como uma luva para o momento político atual. Mais ainda se for direcionada aos posicionamentos de algumas entidades ante a ofensiva golpista dos derrotados na eleição presidencial de 2014.
Observem bem: o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) desembarcou do governo Dilma com uma reunião de 3 minutos numa votação por aclamação. Ou seja, em 3 minutos o PMDB, no grito, deixou para trás uma aliança que há 13 anos mantinha com os governos petistas.
Ora, quem há 13 anos é aliado, é governo ou não? O PMDB detinha sete ministérios do governo petista e mais algumas centenas de cargos em Brasília e outros milhares pelo Brasil. E agora sai e bate a porta dizendo que não tem nada com a história!
O PMDB suja o seu presente e envergonha o seu passado em figuras proeminentes que nunca fariam parte de um golpe político, como Franco Montoro e Ulisses Guimarães.
E a OAB? Bem, a OAB repetiu a vergonha do passado quando apoiou a quartelada de 1964 e agora apoia o vergonhoso golpe coxinha.
Sob argumentos juridicamente insustentáveis, a OAB mergulha nesse golpe e reascende o debate sobre sua atuação como entidade: “A OAB não tem muita credibilidade há muito tempo. A credibilidade deles, que não têm eleição direta, que não prestam contas como autarquia que eles são, esse roubo do exame da Ordem, com aqueles que não conseguem ter o direito a exercer a profissão pela qual eles prestaram vestibular, exerceram a faculdade e se formaram, a OAB tem uma série de questionamentos. A OAB é um cartel, é um cartel de uma eleição indireta.”
Para quem não sabe, as afirmações acima são do sr. Eduardo Cunha, Presidente da Câmara Federal, coxinha golpista, sujo e melado até a alma, a quem a OAB se alia nesse plano de assalto ao poder.
PMDB, OAB e Eduardo Cunha, quem diria, todos de mãos dadas ao PSDB, também golpista, para apunhalar o meu, o teu, os nossos votos dados nas urnas.
É um golpe à democracia!
Fernando Caldeira