Em Tavares-PB, Prefeitura é acusada de emitir notas destinadas para pagamento de benefício a mulher que morreu desde 2022

Por Juru em Destaque com Expressopb - em 1 mês atrás 102

Ainda repercute muito – negativamente, é claro! -, no município de Tavares, no Sertão da Paraíba, e em toda a região, principalmente através das redes sociais, uma postagem do portal ExpressoPB sobre o suposto pagamento de benefício da prefeitura a uma mulher que morreu em setembro de 2022.

De acordo com a publicação, Maria de Fátima Vieira do Nascimento sofria de doença renal e faleceu após complicações de uma pneumonia. Mesmo assim, segundo o site, a Prefeitura de Tavares teria continuado emitindo notas relacionadas ao pagamento do auxílio destinado a paciente durante quase um ano e meio, como se a mesma ainda estivesse viva.

As notas, de acordo com o Sagres, portal da transparência do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), teriam sido emitidas até o mês de abril deste ano.

Ainda segundo o ExpressoPB, o caso teria sido denunciado ao Ministério Público para ser investigado. Os benefícios pagos supostamente de forma indevida pela prefeitura, durante 19 meses, somam R$ 4.750 mil.

Veja a íntegra da postagem veiculada na última sexta-feira, 12 de julho:

Prefeitura de Tavares paga benefício a mulher morta por quase um ano e meio

Num dos compromissos mais sagrados dentro do cristianismo, o casamento, o sacerdote comumente dizem que aquele voto é “até que a morte os separe”. Dando um exemplo de como perdurar em propósito, a prefeitura de Tavares paga ajuda em saúde para mulher até depois da morte dela.

Maria de Fátima Vieira do Nascimento vinha recebendo o auxílio destinado aos pacientes de doença renal, por precisar de tratamento fora da cidade de Tavares. Infelizmente, em setembro de 2022 ela falece após complicações de uma pneumonia. A morte não impossibilitou a prefeitura de continuar emitindo notas.

De acordo com o portal de transparência do Tribunal de Contas do Estado, o Sagres, Tavares emitiu notas até o mês de abril de 2024. Os 19 meses de benefícios pagos somam R$4.750 mil dos cofres públicos.

A situação já foi denunciada ao Ministério Público, que poderá investigar o destino real dos pagamentos registrados pela prefeitura.

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