Flamengo precisa superar histórico no mata-mata da Libertadores para avançar.

Por - em 6 anos atrás 316

fla sportEmbora esteja em momento de altos e baixos na temporada, o Flamengo vai precisar ter forças e equilíbrio para superar um trajeto complicadíssimo e seguir na briga pelo título da Libertadores — e virar um confronto de mata-mata da competição após perder em casa por dois ou mais gols de diferença. Em todos os anos de Libertadores, só o próprio rubro-negro permitiu que um clube percorresse esse caminho, no traumático episódio diante do América-MEX, em 2008.

Mas não adianta reclamar. A missão quase impossível é o preço que o clube precisará pagar pelo mau desempenho no Maracanã, ao perder para o Cruzeiro por 2 a 0, sucumbindo após os gols dos carrascos Arrascaeta e Thiago Neves.

— Sem dúvida nenhuma, é muito difícil. É um excelente adversário, mas nós vamos com tudo em busca dessa classificação. Com muito respeito, mas vamos em frente — disse o meia Diego, após o empate diante do América-MG.

Olhando o histórico recente, já é difícil ver viradas dessa magnitude na Libertadores mesmo quando o time derrotado por dois ou mais gols de diferença na ida faz o segundo jogo em casa.

Nos últimos 20 anos, por exemplo, 82 confrontos de mata-mata da competição tiveram um placar com essa diferença de gols na ida. E só em 16 ocasiões houve classificação do time derrotado na primeira partida. Isso corresponde a 5,9% dos 268 confrontos da fase final.

Pegando a amostra de partidas desde que Cabañas fez o Flamengo pagar um mico histórico em casa, foram 33 confrontos em que o jogo de ida do mata-mata teve resultados com dois ou mais gols de diferença. Sete viradas desde então, apenas uma na casa do adversário.

A questão é que o duelo chega na reta final de um mês desgastante para o Flamengo, com jogos pelas três competições que disputa e uma instabilidade flagrante no desempenho do time. No período pós-Copa, o rubro-negro fez 12 jogos, venceu cinco, empatou três e perdeu quatro. A liderança do Brasileirão foi perdida, e a presença na Libertadores está por um fio.

— Os dois times se conhecem muito, são sempre jogos muito parelhos. Detalhes fazem a diferença. No Rio, eles fizeram um gol onde a bola ia para fora, e o Thiago Neves conseguiu finalizar. Temos que entrar atentos para evitar erros — comentou o técnico rubro-negro, Mauricio Barbieri.

G1