Francisco compara legisladores que impõe suas próprias leis a traficantes em mensagem neste sábado (13)

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Uma mensagem do Papa Francisco publicada neste sábado (13) convida a humanidade a “estender as mãos aos pobres”. Francisco criticou o cinismo e indiferença dos que tiram fortunas de seus computadores ou ficam mais riscos vendendo armas e drogas.

A mensagem é destinada ao Dia Mundial dos Pobres, no dia 15 de novembro. O pontífice questionou quantas mãos estendidas é possível ver nestes momentos em que o mundo inteiro foi dominado por um vírus que causou morte e dor, angústia e perplexidade.

Francisco homenageou novamente os médicos, enfermeiros, farmacêuticos, voluntários ou padres que se dedicaram à linha de frente ponto e risco as próprias vidas durante a pandemia alegando que eles “desafiaram o contágio e o medo para trazer apoio e consolo”.

Uma generosidade à qual ele opõe “aqueles que mantêm as mãos nos bolsos e não se deixam tocar pela pobreza, que muitas vezes são cúmplices”.

“Indiferença e cinismo são o alimento diário”, disse o papa, referindo-se às “mãos que tocam rapidamente o teclado de um computador para transferir dinheiro de uma parte do mundo para outra, decretando a riqueza das oligarquias e a miséria das multidões ou a falência de nações inteiras” ou “mãos estendidas para acumular dinheiro com a venda de armas que outras mãos, mesmo as de crianças, usarão para semear morte e pobreza”.

Francisco comparou traficantes de drogas que vivem no de luxo, pessoas corruptas e legisladores que não impõem suas próprias leis.

Por outro lado, “a generosidade que apoia os fracos” constitui “a condição de uma vida totalmente humana”, insiste o Papa. Mesmo que ele reconheça que “a Igreja não tem soluções globais para oferecer diante dos gritos silenciosos de muitas pessoas pobres “.

Redação