Presidente da Caixa descarta privatização do banco

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O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou que o banco estatal não deve ser privatizado e que a venda não está sendo cogitada no momento. O economista carioca, de orientação liberal, já defendeu que o governo deveria vender a Caixa no passado, mas agora afirma ter mudado de opinião e que ter um banco como o presidido por ele é fundamental para o país, pela capilaridade e por ser utilizado pelos brasileiros para o recebimento de benefícios como o Auxílio-Brasil.

“Enquanto houver uma desigualdade social relevante no Brasil, eu não consigo ver o Brasil sem uma Caixa Econômica Federal. Primeiro, não há discussão de privatização determinada pelo presidente Bolsonaro, então, falar de privatização da Caixa sem o Bolsonaro não existe, porque essa tem que ser uma determinação do presidente. E eu concordo, porque há uma desigualdade. Por exemplo: o único banco que está abrindo agência é a Caixa. E a questão digital? O maior banco digital do Brasil é a Caixa, com 109 milhões de contas digitais. Agora, tem 20 milhões de pessoas que não sabem ler nem escrever, quando a gente vai visitar as agências, as pessoas pedem ajuda, sem os nossos funcionários, eles não vão conseguir sacar o dinheiro. Você já imaginou utilizar um celular? Por isso é importante visitar [as agências]. Por isso tem a necessidade  abrir agências. Estamos abrindo ao redor de 300 agências, 100 do agro e as outras em comunidades do interior”, afirmou Guimarães. O economista ainda citou o a necessidade de abrir agências para que as pessoas analfabetas não precisem se deslocar muitos quilômetros para receber os benefícios e gastar com o transporte.

Veja a participação do presidente da Caixa no Programa Direto ao Ponto da Jovem Pan News desta segunda (24);

Redação com JPan

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