Jornais do Brasil neste sábado 12 de agosto

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12 de agosto de 2017

O Globo

Manchete : Trump ameaça Maduro com ação militar

‘As pessoas estão sofrendo’, justifica

Crise política na Venezuela já deixou mais de 125 mortos; Peru expulsa embaixador

O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou usar força militar contra o regime de Nicolás Maduro, na Venezuela. O país está mergulhado numa crise política que já deixou mais de 125 mortos em protestos nos últimos meses, e a comunidade internacional rejeitou a Constituinte convocada por Maduro. “As pessoas estão sofrendo”, justificou Trump. O Peru expulsou o embaixador da Venezuela e chamou o presidente do país de ditador, como já fizeram os EUA. (Pág. 27)

Centrão pressiona e dificulta meta fiscal

Após ajudarem o presidente Temer a evitar investigação, parlamentares do centrão ameaçam dificultar a votação da nova taxa de juros do BNDES se o governo não der alívio maior para as empresas no Refis. Sem o programa que refinancia dívidas, cumprir a meta fiscal ficará mais difícil. A ala política pressiona a Fazenda a aceitar rombo de R$ 170 bi. (Pág. 23)

MÍRIAM LEITÃO

Mundo terá dois anos de PIB forte e ajudará Brasil (Pág. 22)

Maia critica fundo de R$ 3,6 bilhões

Presidente da Câmara, Rodrigo Maia disse que a criação de fundo para pagar campanhas foi mau sinal dado à sociedade. Ele defendeu uma redução gradativa do valor. (Pág. 3)

Mulher de Joesley nega versão de delator (Pág. 6)

Cedae: Justiça suspende pregão (Pág.12)

Produção de petróleo – Campos antigos terão incentivo (Pág. 21)

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O Estado de S. Paulo

Manchete : Trump fala em usar ‘opção militar’ contra crise na Venezuela

‘As pessoas estão sofrendo e estão morrendo’, disse o presidente americano; o vice, Mike Pence, vai à região amanhã. Pentágono nega movimentações

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou ontem que não descarta uma opção militar, “se necessário”, contra a crise na Venezuela. “As pessoas estão sofrendo e estão morrendo. Temos muitas opções, incluindo a militar”, disse, sem dar mais detalhes. O Pentágono declarou não ter recebido orientações sobre uma possível ação, mas o governo americano confirmou que o vice-presidente, Mike Pence, virá à América Latina amanhã. Trump já havia ameaçado Caracas com punições econômicas, o que poderia comprometer ainda mais a economia do país, que vende cerca de 40% do petróleo para os EUA. A medida não é consenso entre os vizinhos na América do Sul. Anteontem, Washington anunciou punições a mais oito membros da cúpula chavista. Até a noite de ontem, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, não havia respondido às declarações. (Internacional A10)

Governo quer que emendas banquem campanhas

Para evitar novas despesas em 2018, lideranças do governo no Congresso pressionam para que o fundo público de R$ 3,6 bilhões para bancar campanhas eleitorais seja abastecido com recursos previstos no Orçamento, como emendas parlamentares e verbas controladas pelos partidos. A proposta é capitaneada pelos senadores peemedebistas Romero Jucá (RR) e Eunício Oliveira (CE). A ideia encontra forte resistência entre os deputados. (Política A4)

Parlamentares ameaçam travar nova meta fiscal

Insatisfeitos com vetos feitos pelo governo na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2018, parlamentares ameaçam paralisar os trabalhos da Comissão Mista de Orçamento no momento em que a equipe econômica precisa aprovar mudanças nas metas fiscais de 2017 e 2018. Ministros também podem ser convocados a dar explicações sobre a decisão. (Economia B1)

AGU cobra da GM R$ 5,5 milhões

Segundo a Advocacia-Geral, montadora deve devolver valor pago pelo INSS a 127 empregados que adoeceram por trabalhar em condições inadequadas. GM não se manifestou. (Economia B5)

Médicos adotam valores mais rígidos para o colesterol ‘ruim’

A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) alterou os valores de referência para o colesterol “ruim”, tornando mais rígidos os limites considerados ideais. Pacientes com risco cardíaco muito alto devem ter o índice de LDL abaixo de 50 mg/dl. Antes, o ideal era de 70 mg/dl. (Metrópole A13)

Ford demite 364 funcionários no ABC (Economia B5)

João Domingos

Retaliação e retrocesso

Democracias não precisam de um fundo para se financiar. Elas se sustentam por si. (Política A6)

Notas&Informações

Sem dinheiro para a meta – Ogoverno deve abandonar a atual meta fiscal. Roteiro seria mais claro se parlamentares e membros do Judiciário também se considerassem responsáveis (A3)

Os eflúvios do Centrão – Prometer votar contra reforma essencial para pressionar o presidente é ameaçar o País (A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete : Trump falade ‘opção militar’ na Venezuela

Presidente dos EUA diz que pode adotar várias respostas ao ditador Maduro

O presidente dos EUA, Donald Trump, declarou ontem que não descarta uma “opção militar” contra a Venezuela “se for necessário”. Ele não detalhou como seria a possível ofensiva, mas ressaltou que é “certamente algo que podemos buscar”. “A Venezuela não é muito longe, e as pessoas estão sofrendo e morrendo”, disse Trump, que já aplicou sanções contra Caracas. O ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino López, afirmou que a ameaça é “um ato de loucura”. A crise no país se intensificou após a eleição da Assembleia Constituinte, em votação contestada pela comunidade internacional. Na quinta (10), O ditador Nicolás Maduro havia dito que iria pedir à Casa Branca telefonema ou encontro com Trump. Em comunicado ontem à noite, a Casa Branca disse que “o presidente Trump ficará feliz em conversar com o líder da Venezuela assim que a democracia seja restaurada no país”. (Mundo A12)

Peru expulsa embaixador venezuelano por ‘ruptura democrática’. (a12)

Análise – Clóvis Rossi

Ação americana derramaria sangue e reforçaria papel de vítima de Maduro

Se Trump não estiver só exercitando sua conhecida verborragia vazia, um ataque à Venezuela provocaria um banho de sangue inimaginável e faria de um ditador bizarro como Maduro vítima de uma ação do “império”. Tudo o que o regime faz, há anos, é responsabilizar o “império” por uma suposta “guerra econômica” que reduziu a Venezuela a uma ruína, provocada pelo próprio governo. (Mundo A12)

Em recado a Doria, Alckmin destaca peso da experiência

Em recado ao prefeito de São Paulo, João Doria, o governador Geraldo Alckmin questionou o que seria o “novo” nas eleições. Padrinho político de Doria, Alckmin se referiu a nomes que se dizem descolados da política tradicional. Ambos são cotados pelo PSDB para disputar a Presidência. “Avalio que a eleição de 2018 vai ser a eleição da experiência”, afirmou. (Poder A4)

Maia critica fundo de R$ 3,6 bi para eleições e distritão

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou a criação de fundo partidário de R$ 3,6 bilhões para financiar as eleições a partir de 2018 e a mudança do sistema eleitoral para chamado o distritão, aprovados em comissão da Casa. “A reforma política não parece a melhor. O texto aprovou como permanentes questões que deveriam ser transitórias. A sociedade não concorda com esse valor alto”, afirmou. (Poder A8)

‘Bolsa Lula’

Herdeira da família fundadora do banco Credit Suisse, Roberta Luchsinger, 32, decidiu apoiar financeiramente o ex-presidente Lula, que teve quase R$ 10 milhões em planos de previdência e contas bancárias bloqueados por decisão do juiz federal Sergio Moro. Filiada ao PC do B, ela vai doar ao petista cerca de R$ 500 mil em dinheiro, jóias e objetos de valor. (Poder A6)

Movimentos de esquerda farão a escolta de petista durante caravana (Poder a6)

3 anos após morte de Campos, PSB vive crise de identidade (Poder a5)

Auditor aposentado fecha 1a. delação na Operação Zelotes

Acusado de corrupção e tráfico de influência, Paulo Roberto Cortez, auditor aposentado da Receita, fechou com procuradores o primeiro acordo de delação premiada na Operação Zelotes. Ele envolveu dois bancos e um grupo de comunicação, segundo apurou a Folha, em investigação sobre a compra de decisões em tribunal administrativo. (Mercado A22)

Governo calcula poupar R$ 9,8 bi ao deixar servidor sem alta salarial (Mercado a19)

Estados ainda têm excesso de presos provisórios

Mais de seis meses após rebeliões que deixaram 123 mortos em presídios de três Estados, os governos têm dificuldades para diminuir significativamente o número de presos provisórios. Transferência de detentos, novas penitenciárias e mutirões judiciais estão entre as tentativas. Em Roraima, houve aumento dessa população carcerária. O Amazonas conseguiu reduzi-la, e o Rio Grande do Norte tem números flutuantes. (Cotidiano B4)

Editoriais

Leia “Empregos melhores”, sobre criação de mais postos com carteira assinada, e “Epidemia de peso”, acerca de aumento da obesidade no Brasil. (Opinião a2).

Redação