‘Não há nenhuma prova contra ele’, afirma advogado de diretor preso na Operação Calvário

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Após audiência de custódia realizada nesta quarta-feira (09), Raoni Vita, advogado do diretor do Hospital Geral de Mamanguape, Eduardo Simões Coutinho, comentou a prisão preventiva do seu cliente na 5ª fase da Operação Calvário, que tem como objetivo combater o desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro em três cidades paraibanas e em mais quatro Estados (São Paulo, Alagoas, Paraná e Rio de Janeiro).

“Nós apresentaremos alguns requerimentos para mostrar que não é necessária a prisão preventiva. Embora respeite a decisão do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), nós discordamos, uma vez que decretada baseada exclusivamente na fala de uma colaboradora”, declarou em entrevista concedida à TV Arapuan.

De acordo com o jurista, o diretor deve requerer revisão da decisão, tendo em vista que não foi apresentada nenhuma prova das acusações feitas a Eduardo. “Nem um local, data ou outra coisa. É apenas a fala de uma pessoa que teve o contrato rescindido e perdeu valores que achava que deveria ter”.

Além de Eduardo, foram alvos da Operação, o secretário da Educação e da Ciência e Tecnologia da Paraíba, Aléssio Trindade; o secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico da Paraíba, Ivan Burity – contra o qual foi cumprido um mandado de prisão preventiva, e o ex-vice-prefeito de Princesa Isabel, José Aledson de Moura, entre outros.

Yves Feitosa/Nil Rodrigues