PSB tem que mostrar se tem interesse em ter um governador, diz João Azevêdo

Por - em 25 out 19 5 anos atrás 435

O governador João Azevêdo declarou nesta quinta-feira (24), em entrevista, que o PSB precisa demonstrar se tem interesse ou não em ter um governador em seus quadros.

“Eu acho que na vida tudo tem um ciclo, existem momentos, e é importante que o partido demonstre se tem interesse em ter um governador ou não. Existem coisas internas no partido que precisam ser colocadas de forma mais clara, o que não vem acontecendo”, disse em entrevista à Rádio Arapuan FM.

Ele pediu calma para os seus aliados, que esperam uma definição partidária, principalmente pensando nas eleições de 2020.

“Paciência! É importante entender o prazo para se definir qualquer coisa nessa área, temos até abril [de 2020]. Evidente que não esperaremos abril chegar para tomar uma decisão partidária e política. Até o final do ano estaremos definindo essa questão, que é partidária e deverá ser tratada internamente pelo partido. Quem gerou o problema que resolve, e caso não haja condição de permanência, não haverá problema algum de manifestar a minha posição de mudar de agremiação”.

Mudança de partido

Ele ainda declarou que a decisão passa apenas pela permanência ou não no PSB, descartando a análise, ao menos por hora, de partidos para uma possível migração

“Não é isso que estou definindo, não é isso que estou anunciando. Estou dizendo que até o final do ano, teremos duas alternativas, ou ficar no partido ou sair do partido. Não existe outra alternativa. Até dezembro estaremos definindo a nossa posição com relação a isso”.

Por fim, João voltou a criticar a forma ‘antidemocrática’ da destituição de Edvaldo Rosas da presidência estadual do PSB.

“Continuo dizendo que a forma como foi realizada a dissolução do diretório, e a forma como foi retirado o companheiro Edvaldo [Rosas] da presidência [Estadual do PSB], não foram democráticas ou corretas, o partido teria inúmeras outras formas de resolver o problema, mas, parte do partido, preferiu escolher um caminho extremamente desgastante”, concluiu.

Redação