Indiciado no caso do homicídio do vigilante da GSM em Picuí, é liberado por não ter ligação com o crime

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O caso do assassinato do vigilante noturno Ricardo Inácio da Silva, morto a tiros no dia 27 de julho de 2021, quando monitorava ruas no Centro da cidade de Picuí, Seridó paraibano, sofreu reviravolta. Nessa segunda-feira (22), o jovem picuiense José Matheus Alves dos Santos, 20 anos (foto), que estava sendo indiciados pelo crime, teve sua liberdade concedida.

Matheus, que trabalhou na empresa do vigilante, foi preso um dia antes do seu aniversário na cidade de Campina Grande no dia 28 de outubro, durante a Operação Conexão, do Núcleo de Homicídios e Grupo Tático Especial (GTE) da Décima Terceira Delegacia Seccional de Polícia Civil (13ª DSPC) de Picuí, com o apoio da Décima Primeira Delegacia Seccional (11ª DSPC) de Queimadas e da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Campina Grande.

Vítima: Ricardo Inácio da Silva – Foto: Reprodução

De acordo com informação do advogado da defesa Bismarck Lima, a verdade dos fatos foram esclarecidas, vez que não houve nenhuma participação do ora indiciado no crime de homicídio do senhor Ricardo, razão pela qual o seu cliente foi posto em liberdade.

Dr. Bismarck destacou ainda o brilhante trabalho, o grande desempenho e a agilidade da Polícia Civil de Picuí face às investigações, bem como no esclarecimento dos fatos.

Em um dos seus perfis sociais na internet, o jovem fez diversas postagens (confira algumas abaixo) agradecendo a Deus e a sua família por não terem desistido dele, até a sua inocência ter sido provada. Matheus ainda lamentou as acusações injustas por parte dos seus colegas, finalizou um dos textos com a seguinte frase: “Foram 24 dias de dor e sofrimento, mas hoje Deus me libertou daquele lugar e será um novo recomeço da minha vida”.

A operação também resultou na prisão da ex-companheira de Ricardo e do seu atual companheiro, no município de Umbuzeiro, Sertão da Paraíba, os quais, conforme informações repassadas pela Polícia Civil planejaram matar o vigilante com o objetivo de ficar com os bens da empresa de vigilância, a qual pertencia a Ricardo.

“A princípio, disseminou-se uma versão de que Ricardo teria sido assassinado por causa de disputas por território para vigilância patrimonial, mas nós investigamos a chegamos a outra motivação. É um trabalho minucioso, baseado em vários planos de investigação, fazendo a conexão entre os investigados e a vítima. Uma verdadeira trama para matar o vigilante”, relatou o delegado seccional dr. Iasley Almeida.

Com Picuí Hoje

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