Líder do Governo classifica possível candidatura do MDB como “incoerente” e critica posicionamento do partido que sempre foi um aliado
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O líder do governo na Assembleia Legislativa da Paraíba, deputado estadual Wilson Filho (PTB), criticou a possibilidade do MDB de lançar candidatura própria ao Governo do Estado, com o nome do senador Veneziano Vital do Rêgo encabeçando a disputa. Ele disse que seria “incoerente” o partido tomar esta posição, tendo em vista que vem fazendo parte da base aliada do governador João Azevêdo (Cidadania) e não teria argumentos para criticar a gestão da qual participou.
“Alguns que defendem a provável candidatura do MDB nos últimos três anos da gestão de João Azevêdo elogiaram o governo. Terão dificuldade de desdizer aquilo que afirmaram e reafirmaram. Cada um tem seu jeito de fazer política, de emitir opinião, voltar atrás, eu não vou me meter nessa particularidade”, declarou em entrevista ao Programa Hora H, da Rede Mais Rádio, nesta quarta-feira (9).
Veneziano, e seu agrupamento político, tem se afastado de João Azevêdo e se aproximado de lideranças de oposição ao chefe do executivo estadual, como o ex-governador Ricardo Coutinho (PT), ex-aliado e principal desafeto do gestor da Paraíba.
De acordo com Wilson, o distanciamento de Veneziano é um indicativo de que o partido presidido pelo senador está preparando uma candidatura para concorrer ao governo. “O MDB se projeta para uma candidatura e o Governo do Estado não pode ter ao seu lado, nem no seu grupo político, aqueles que trabalham contra a gestão”, concluiu.
Reunião com o PT
Positivado para covid-19, e com agenda presencial suspensa, Veneziano se reuniu remotamente com lideranças do Partido dos Trabalhadores da Paraíba na última segunda-feira (7), o que aumentou ainda mais os rumores sobre o lançamento iminente de sua candidatura ao Governo do Estado.
O vice-presidente do Senado Federal conversou com o presidente do PT estadual, Jackson Macedo; o ex-governador Ricardo Coutinho; o ex-deputado federal Luis Couto; além dos dirigentes do PT estadual Márcio Canielo, Antônio Barbosa e Legal.
Redação com Wscom