Professores e servidores planejam greve que vai atingir UFPB, UFCG e IFPB; federais de todo o Brasil podem parar

Por Por Halan Azevedo/ClickPB - em 3 meses atrás 134

Sindicatos de professores e servidores técnico-administrativos das universidades e institutos federais de educação estão negociando uma greve nacional para março. Na Paraíba, o movimento deve atingir a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e o Instituto Federal de Educação da Paraíba (IFPB). A informação foi confirmada nesta sexta-feira (2) pelo Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior do Estado da Paraíba (SINTESPB).

De acordo com informações, os servidores técnico-administrativos das universidades federais já possuem indicativo de greve para o dia 11 de março. Além deles, também há reunião nacional de membros dos sindicatos de professores das universidades e institutos federais marcada para o fim deste mês. Nessa reunião, eles vão deliberar sobre a chance de greve.

Clodoaldo Gomes, da coordenação de comunicação e marketing do SINTESPB, contou que entidades nacionais de ambas categorias estão em contato para firmar um ato grevista em todo o país.

“A Fasubra orientou uma greve nacional e essa iniciativa está dentro de um movimento maior que seria uma greve nacional da educação federal, pegando os docentes e técnicos-administrativos das universidades e institutos federais. Essa ideia foi tratada em reunião entre as entidades em janeiro e estamos aguardando esse entendimento e tentando sensibilizar os sindicatos dessas outras categorias para realização de um movimento nacional da educação federal”, afirmou Clodoaldo Gomes.

Para justificar o movimento, Clodoaldo Gomes argumentou que o Governo Lula tem deixado em segundo plano a apresentação de propostas para os servidores da educação. Além disso, ele contou que as universidades e institutos federais estão sofrendo cortes de recursos.

“Temos tido vários cortes na educação, as reivindicações de melhorias salariais e de plano de carreira da educação têm sido secundarizadas pelo governo. A educação do governo tem sido empurrada com a barriga e não temos nenhuma proposta concreta. Há sinalização do governo de apresentar uma proposta no dia 22 e esperamos que seja uma proposta que venha atender a categoria. Caso não, já temos esse apontamento de no dia 11 de março entrar em greve”, finalizou Clodoaldo Gomes.

Professores vão se reunir no fim do mês

Segundo o presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Campina Grande (ADUFCG), Antônio Lisboa, disse que os sindicatos estaduais de professores vão se reunir no fim do mês para debater a situação.

“A discussão sobre construção ou não de greve será feita em um congresso nacional do nosso Sindicato no final de fevereiro e início de março. Então, só depois do congresso é que vai ser definida a pauta de lutas da categoria dos professores para o semestre. Então, não podemos afirmar se há este indicativo agora”, falou Antônio Lisboa

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